OBSERVATÓRIO. Sim, eles concorrem a deputado. Ainda assim, talvez o objetivo seja meeesmo outro
É possível, e até provável, que partidos menores apresentem candidatos a deputado – além dos já conhecidos. Mas é preciso que se separe quem é de fato concorrente daqueles com outras razões para se apresentar ao eleitorado.
Sim, tem diferença. E não é pequena. Há duas motivações básicas a fazer de alguém candidato, mesmo que as chances sejam tão nulas quanto as de o Internacional ganhar a Copa Libertadores em 2014.
Uma é, digamos, ajudar o partido num plano de poder efetivo. Seja para agora ou mais adiante. Exemplos? Marcelo Bisogno, do PDT, e Werner Rempel, do PPL. As chances de ambos, hoje, são relativas. Precisam contar com, além dos próprios votos – não poucos, mas provavelmente insuficientes – grande aprovação eleitoral da legenda a que pertencem ou aliança que vierem a formar.
Mesmo que não se elejam, porém, podem se cacifar para projeto partidário e até se qualificar, claro, para vôos mais elevados, ainda que em nível local, em 2016. Isso, na hipótese de não lograrem êxito agora.
Na outra ponta, e esta seria a segunda motivação, passa-se ao largo da sigla a que pertencem os candidatos. O objetivo, legítimo, seria se colocar em condições objetivas de, mais tarde, obter vaga na Câmara de Vereadores. Na prática, iniciariam a campanha com grande antecedência, e ao abrigo da legislação.
Já houve casos de ascensão política planejada. Talvez o mais conhecido, embora lamentavelmente incompleto, seja o da ex-edil Maria de Lourdes, que se preparava, e bem, para concorrer à Prefeitura. Antes, porém, fez estágio como candidata a vereadora, depois a deputada, até que obtivesse votos para eleger-se e reeleger-se à Câmara. Estava no caminho.
Há quem siga a mesma estratégia. Basta ver nomes, aparentemente inexpressivos, que se apresentarão ao eleitorado dentre de pouco menos de sete meses.
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