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ESTADO. Proposta de renegociação de dívidas com a União passa por comissões do Senado. Tarso festeja

Pimenta (D) acompanhou Tarso na mobilização, no Senado. O sorriso do governador diz tudo
Pimenta (D) acompanhou Tarso na mobilização, no Senado. O sorriso do governador diz tudo

Foi uma intensa mobilização dos Estados, sufocados por pagamentos que inviabilizam investimentos. O Rio Grande do Sul, que sofre com isso há pelo menos 30 anos, é um dos beneficiados. Essa é a razão, inclusive, para a articulação do governador Tarso Genro com seus pares, para que a proposta que renegocia essa dívida seja chancelada no Congresso.

Um passo foi dado hoje, com a aprovação, pelas comissões temáticas do Senado. Aliás, os governadores, inclusive o gaúcho, estiveram em Brasília, para uma pressão maior.  O deputado federal Paulo Pimenta acompanhou Tarso e sua assessoria distribuiu o material que você lê a seguir, com detalhes do que aconteceu em Brasília. O texto é de Guilherme Gomes, da Secom, com foto de Fabricio Carbonel. Acompanhe:

“Projeto de renegociação das dívidas dos Estados é aprovado em comissões do Senado

“Estamos muito próximos de uma grande vitória para o Rio Grande do Sul”, destacou o governador Tarso Genro nesta quarta-feira (9), após um dia inteiro de negociações no Senado. Em função de um acordo estabelecido entre governadores, senadores e o Governo Federal, as Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado derrubaram todos os entraves que emperravam a votação do projeto de renegociação das dívidas dos estados com a União.
Aprovado por unanimidade, a proposta está pronta para ser apreciada no plenário e ser encaminhada para a sanção da presidenta Dilma Rousseff. Coordenados por Tarso Genro, governadores e secretários estaduais, além de dezenas de parlamentares, estiveram no Congresso Nacional tentando viabilizar a votação do projeto.

Tarso comentou sobre os fatores que atrasaram a votação do projeto, referindo-se a “sujeitos políticos novos” que tentam interferir nas ações governamentais para moldar as ações públicas do Estado à sua vontade, que é frequentemente especulativa. Logo após a votação, o governador comemorou o resultado da articulação. “O Rio Grande ganha com essa votação. O Brasil ganha e sem a menor sombra de dúvidas, melhores caminhos serão traçados pelo país daqui pra frente”, afirmou.

 “Acho que o Senado Federal deu uma resposta [aos especuladores financeiros]. Isso não vai alterar em nada a rigidez das contas públicas do País, que estão sendo muito bem conduzidas. Tenho a convicção que o presidente do Senado, Renan Calheiros, vai verificar qual a melhor oportunidade para a votação. O mais difícil está feito. Eu dizia aos meus amigos senadores que 90% do caminho foi percorrido, o resto é detalhe”, ressaltou o governador.

Votação
“Agora vamos definir com o governo o melhor momento para a votação em plenário”, informou o presidente da CAE, Lindebergh Farias. O Ministério da Fazenda irá indicar aos senadores o melhor momento. “Estamos confirantes de que este acordo será mantido e que teremos a aprovação do projeto”, ressaltou Luiz Henrique da Silveira, relator da proposta.

Mudança de indexador

O projeto de lei complementar altera o fator de correção de IGP-DI mais 6% ao ano para IPCA mais 4% ou Selic (o que for menor). Para o Rio Grande do Sul, a mudança reduz para aproximadamente R$ 15 bilhões o estoque devido até 2028 e reabre o espaço fiscal, já no primeiro ano, para a tomada de empréstimos. Atualmente, o saldo devedor supera a marca de R$ 42 bilhões, e os repasses elevam a receita corrente líquida gaúcha acima do limite legal.

“Com a aprovação, nós sairemos de uma situação de dívida impagável para uma condição de previsão de quitação. E, especialmente, vamos ampliar nosso espaço fiscal para realizar novas operações de crédito, dando seguimento aos investimentos que estamos realizando”, destacou o secretário da Fazenda do RS, Odir Tonollier.”

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Um Comentário

  1. Tarso, o intelectual, propagandeia. O que o partido dele chama de "especulador financeiro" ou "rentista" em grande parte são fundos de pensões. Fundo de pensão é o que paga a aposentadoria de alguém em algum lugar. E o que Tarso, o intelectual, quer é carta branca para contrair ainda mais dívida para financiar as fantasias ideológicas dele.
    Mas não é preciso esquentar a cabeça. Tomara que de certo. No fim, vamos ver um monte de desculpas.

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