JUSTIÇA. Absolvido jornalista que chamou cartola de “dedo duro” e “ladrão de medalha”. Inclusive porque é
Está certo que a decisão ainda é em primeira instância, e portanto pode ser modificada. Mas é importante porque, e aqui em Santa Maria mesmo qualquer hora isso pode ocorre, aponta para o fato de que algumas coisas precisam mesmo ser ditas – desde que, claro, não sejam mentirosas.
Assim é que José Maria Marin não obteve êxito em sua demanda judicial contra o jornalista Juca Kfouri, que o chamou, em artigo, de “dedo duro” e “ladrão de medalha”. Para saber mais, confira material originalmente publicado no portal Congresso em Foco. A reportagem é de Celso Lungaretti, com foto de reprodução. A seguir:
“Justiça vê “fundamento” para Marin ser chamado de dedo duro e ladrão de medalha…
… O juiz José Zoéga Coelho, do Fórum da Barra Funda, decidiu que o jornalista Juca Kfouri, neste artigo de julho de 2013, não cometeu crime contra a honra do presidente da CBF, José Maria Marin, ao atribuir ao dito cujo “os cabelos brancos manchados pelo dedo duro, pelo elogio ao torturador, pela medalha surrupiada, o gato disfarçado e o terreno público apropriado sem cerimônia”
Segundo o magistrado, “nenhuma das críticas desferidas contra o querelante [Marin] estava destituída de um mínimo fundamento de fato”.
O dedo duro se refere ao fato de ter sido Marin um dos deputados que criticaram a orientação supostamente esquerdista do Departamento de Jornalismo da TV Cultura às vésperas da incursão do DOI-Codi contra os profissionais da emissora, da qual resultou o assassinato de Vladimir Herzog.
O torturador repulsivamente elogiado em pronunciamento na Assembleia Legislativa foi o delegado Sérgio Paranhos Fleury, tocaieiro de Carlos Marighella…”
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