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CULTURA NA SEDUFSM. 11 de Setembro, “guerra ao terror” e seus pífios resultados

O jornalista cobriu os fatos posteriores ao 11 de Setembro. E bem de perto

Na (nem sempre) modesta opinião deste editor, a Seção Sindical dos Docentes da UFSM se excedeu. E positivamente, é bom realçar. Me refiro à 48ª edição da tradicional promoção “Cultura na Sedufsm”, evento de debates dos grandes temas. Alguns nem sempre contemplados pelos tradicionais promotores desse tipo de encontro.

Pois, nessa, o assunto é o “11 de setembro” e suas decorrências. E, mesmo, os antecedentes. Tão importante que (salvo engano) nunca antes houve a separação em dois dias. E o primeiro traz a Santa Maria um santa-mariense talentoso, nascido, criado e formado aqui (tive o privilégio de trabalhar com ele, no fim dos 80, n’A Razão) e que exerce o jornalismo na capital. Mais que isso, esteve no palco de conflitos importantes pós-11 de setembro. Me refiro a Luiz Antônio Araújo, do jornal Zero Hora.

O que ele fará aqui, com direito a uma entrevista exclusiva, e mais outras informações sobre o “Cultura na Sedufsm”, chegam através do material produzido pela assessoria de imprensa da entidade docente. O texto é de Fritz R. Nunes, com foto do arquivo pessoal de Araújo. Acompanhe:

Resultados da ‘Guerra ao Terror’ foram pífios

…Após os atentados de 11 de setembro de 2001, quando aviões foram lançados contra as torres gêmeas, em Nova York, e contra outros símbolos norte-americanos, o governo de George W. Bush empreendeu o que foi chamado de “Guerra ao Terror”. Primeiro, a invasão militar do Afeganistão (ainda em 2001) e depois o Iraque, no início de 2003. A justificativa foi de que esses dois países abrigavam terroristas que eram uma ameaça aos Estados Unidos. Passados 10 anos, qual o resultado de toda essa política? Para o jornalista de Zero Hora (grupo RBS), Luiz Antônio Araújo, 44 anos, que esteve na cobertura das invasões do Afeganistão e do Iraque, os resultados da “guerra ao terror” foram pífios.

Araújo, que é autor da obra “Binladenistão” (lançada em 2009), ressalta que valeu a pena “para a indústria armamentista e algumas empreiteiras que abocanharam a reconstrução desses países”. O escritor, que lança em breve um novo livro – Guerra do Afeganistão, a imprensa brasileira foi e viu-, participa em Santa Maria, na próxima segunda, 22 de agosto, às 19h, do Cultura na SEDUFSM proposto para debater os reflexos do 11 de setembro. Luiz Antônio e o professor da UFSM, Rondon de Castro, analisam o papel da imprensa na cobertura dessas guerras, à luz do documentário “A guerra que você não vê”, de John Pilger, que será exibido a partir das 19h, na sede do sindicato (André Marques, 665). O tema da 48ª edição do Cultura na SEDUFSM prossegue na segunda, 29 de agosto, às 19h, com a palestra do professor de História da USP, Osvaldo Coggiola, que abordará “O terrorismo e os reflexos do 11 de setembro”.

Acompanhe a seguir a entrevista concedida ao site SEDUFSM pelo jornalista Luiz Antônio Araújo:

PPassados 10 anos dos atentados de 11 de setembro, qual o balanço que se pode fazer dos reflexos desse episódio para o planeta?

R– O 11 de Setembro foi uma atrocidade na qual morreram mais de 3 mil pessoas, incluindo três brasileiros, a imensa maioria delas sem qualquer relação política ou profissional nem compromisso com a condução dos assuntos externos dos Estados Unidos. Foi um crime bárbaro, comparável a tantos na inútil história do terrorismo, e serviu de pretexto para duas guerras, no Afeganistão e, indiretamente, no Iraque. Ponto. Mas é evidente que o 11 de Setembro não foi um raio em céu azul. Se quisermos entendê-lo, teremos de investigar a história do Oriente Médio e da Ásia Central no final do século 20, especialmente depois do fim da União Soviética e da Guerra Fria. É isso que tento fazer em meu livro “Binladenistão – Um Repórter Brasileiro na Região mais Perigosa do Mundo”. Quanto aos seus reflexos, foram desastrosos para toda a humanidade. Afirmar que a manutenção de 100 mil soldados americanos no Afeganistão para defender um governo corrupto como o de Hamid Karzai se justifica por propósitos humanitários e democráticos é uma piada de mau gosto e um insulto à memória dos mais de 1,6 mil homens das forças armadas americanas que perderam a vida lá, incluindo um brasileiro, Raphael Arruda, de apenas 21 anos. A própria secretária de Estado, Hillary Clinton, chamou o Afeganistão de “narcoestado” em 2009 (ela certamente estava pensando nas ligações da família Karzai com o narconegócio). E não podemos esquecer que…” 

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