JUSTIÇA. Corre solto o lobby para tentar influenciar Dilma na escolha do substituto de Joaquim, no STF
O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, já devidamente esquecido pela mídia e, vai saber, talvez gozando da aposentadoria em Miami, onde teria propriedade, não deve estar nem aí. Mas corre solto o lobby para influenciar a presidente Dilma Rousseff, na indicação do substituto – a ser chancelado, ou não, pelo Senado.
Dilma já afiançou que tratará disso só após a eleição. O que é correto, aliás. Enquanto isso, grupos específicos, e legitimamente aliás, fazem suas sugestões. Um dos que está agindo é o que congrega os magistrados federais. Que até uma escolha interna fez, na qual despontam três juízes, inclusive um gaúcho – como relata o Espaço Vital, sítio especializado em questões jurídicas, como você confere a seguir:
“Três nomes de juízes federais para a vaga de Joaquim Barbosa
A Associação dos Juízes Federais está fazendo a sua parte para evitar que a vaga aberta com a aposentadoria de Joaquim Barbosa, no STF, tenha uma solução política (e de comprometimentos?).
Assim, quer sugerir nomes íntegros para a unção presidencial.
Numa pesquisa a que responderam 362 magistrados, os mais votados foram os desembargadores federais Sérgio Moro, Fausto Martin De Sanctis e Leandro Paulsen. A votação foi feita em duas fases. Na primeira etapa foram escolhidos seis nomes. Consultados, três autorizaram a difusão de seus nomes.
Sergio Moro, do Paraná, e Fausto De Sanctis, de São Paulo, são magistrados especializados em julgar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro. E o gaúcho Leandro Paulsen, desembargador do TRF-4, é tributarista…”
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Não é assim que funciona, a pesquisa tem valor zero. Moro foi assessor da ministra Rosa Weber na ação penal 470. De Sanctis é o juiz da Satiagraha e algumas decisões foram bem controversas.
Os nomes mais cogitados são o ministro da justiça (que é mestre em direito administrativo pela PUC de SP) e o advogado geral da União que era procurador da fazenda e ocupou muitos cargos devido às ligações partidárias.