OBSERVATÓRIO. Se o candidato não sair do lugar, é muito difícil (ou será impossível?) eleger-se deputado
Dia sim, dia também, as redes sociais na internet, Feicebuqui a frente, mostram fotos e mais fotos de candidatos a deputado vinculados a Santa Maria. Quase a totalidade dessas imagens provém de localidades próximas ou mesmo bastante distantes da boca do monte.
Há, aqui, duas situações que, embora óbvias, nem sempre são levadas em conta por muita gente. A primeira é que os deputados são “estaduais” e “federais”, embora possam atender prioritariamente uma comuna e seu entorno. Isto é, são representantes do povo do Rio Grande – e não apenas de Santa Maria ou Porto Alegre ou Itacorubi ou Vila Áurea.
A segunda é bem mais prática: salvo exceções gaúchas muito bem localizadas, que não chegam a duas, quem sabe três, no total de parlamentares eleitos, rigorosamente ninguém consegue votos suficientes para eleger-se, apenas na cidade em que tem seu domicílio. Especialmente no que toca à Câmara dos Deputados. As exceções são em número um pouquinho, mas beeeem pouquinho, maior quando se trata da Assembleia Legislativa.
Vai daí que o colunista ousa afirmar: é bastante improvável, senão impossível, que qualquer dos candidatos apresentados pelos partidos em Santa Maria, e eles são cerca de duas dezenas, consiga ganhar (ou manter) sua cadeira apenas com os votos locais.
Aí estão as explicações por que os concorrentes daqui “correm mundo” em busca de apoio. E quanto mais longe forem, maiores serão as suas chances. Inclusive porque, quanto mais perto, maior a concorrência local.
Duvida? Então pergunta ao teu amigo (ou a você mesmo) quantos candidatos deram um jeito de estar presente em Vale Vêneto (São João do Polêsine) no último final de semana, e também no anterior, quando da realização do Festival de Inverno da UFSM.
Se não pode ir, ou não conhece ninguém que tenha ido, vai ao Feicebuqui. E os encontrará. Todos eles.
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