ELEIÇÕES. Previsão de analista sindical aponta um Senado com a correlação de forças semelhante à atual
O Departamento Intersindical de Apoio Parlamentar é conhecido por suas análises e, também, pelo levantamento “Cabeças do Congresso”. Seu diretor de documentação, o jornalista Antônio Augusto de Queiroz, é articulista do portal Congresso em Foco.
É dele a análise que você lerá a seguir, a propósito das modificações (poucas) possíveis na composição do Senado, a partir do pleito de 5 de outubro. O prognóstico aponta para uma correlação de forças semelhante à atual, mesmo com mudanças de nomes.
Do ponto de vista partidário, por exemplo, serão poucas alterações. O PMDB, mesmo perdendo cadeiras, continuará com a maior bancada, com o PT em segundo lugar e o PSDB em terceiro. Mas, e quem mais perde e ganha? Confira, você mesmo, a seguir:
“Eleições no Senado: quem perde e quem ganha…
…O Senado Federal, composto de 81 senadores, renovará um terço (27) de sua composição nas eleições deste ano. Além das vagas em disputa, 22 dos 54 senadores com mandato até 2019 concorrem aos cargos de governador, de presidente e de vice-presidente da República. Neste texto faremos um prognóstico considerando apenas as 27 vagas em disputa, na suposição de que eventuais suplentes dos senadores com mais quatro anos de mandato, que venham a ser eleitos neste pleito, pertençam aos mesmos partidos.
Quanto aos 27 senadores em final de mandato, 11 não concorrem a nenhum cargo, dez disputam a reeleição, três disputam uma vaga na Câmara dos Deputados, um será candidato a vice-governador e outro será candidato a deputado federal. Dos dez que concorrem à reeleição somete metade (cinco) tem chances concretas de renovação do mandato.
O prognóstico a seguir – feito com base em pesquisas eleitorais, em tempo de rádio e televisão, em poder político das coligações, em poder econômico da chapa e também no fato de o candidato ser ou não detentor de mandato – não considera a eventual mudança em decorrência de eleição de senador com mandato até 2019…”
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