OBSERVATÓRIO. Proliferam dobradas ‘frankensteins’
Luneta
Não é novidade. O fenômeno se repete a cada eleição, qualquer que seja. Candidatos a vereador por um partido, apoiam concorrente a prefeito de outro, por exemplo.
A diferença, agora, é que se trata de um, digamos, contubérnio absoluto. Provavelmente por conta da quantidade de candidatos competitivos.
O fato é que concorrentes de candidaturas majoritárias “inimigas’ têm produzido, por seus militantes, verdadeiros achados ideológicos até anteontem inimagináveis.
É PDT com PSDB, por exemplo. E PT com PDT, outro exemplo. Sem falar em PMDB com PT, e PP com PMDB. E coisas até mais esdrúxulas, politicamente.
Sopa de letrinhas? Bueno, dê uma olhada em placas pela cidade e preencha as siglas com nomes. Não é tão difícil, pode apostar. Basta prestar um pouco de atenção.
Provocou “frisson”, no interior da UFSM, a informação de que os reitores das universidades federais, Paulo Burmann incluído, decidiram apoiar Dilma Rousseff.
Cá entre nós, se há algo de diferente, e olhe lá, é apenas o documento da entidade que os une, e não o apoio em si. Ou alguém poderia supor comportamento outro?
A duas semanas da eleição, o nervosismo aumenta – especialmente entre aqueles candidatos a deputado que se dão conta que a derrota é inevitável.
Mas há também, nesse grupo, candidatos que farão muitos votos, mas muitos meeeesmo, e ainda assim, por conta da forte legenda, o risco é iminente de ficar de fora.
Perguntinha: os 145 mil votos válidos de Santa Maria, para o Governo do Estado, não estariam sendo negligenciados pelos candidatos ao Piratini?
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