ESTADO. 8,3 milhões de eleitores gaúchos aptos a escolher o governador gaúcho, entre Sartori e Tarso

O Rio Grande do Sul é o quinto maior colégio eleitoral do País, com 5,8% do eleitorado. São, em números redondos, 8,3 milhões de gaúchos aptos a votar. No primeiro turno, há três semanas, 6,9 milhões compareceram às urnas. Quantos irão neste domingo? Provavelmente isso mesmo ou um pouco mais, é no que se aposta. Pois esse contingente todo vai escolher entre o atual governador e postulante à reeleição, Tarso Genro, do PT, e José Ivo Sartori, do PMDB, que se classificaram na rodada inicial.

Sartori, que sempre esteve à frente nas pesquisas feitas no periodo pré-segundo turno, é natural de Farroupilha, formando em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul. Tarso, que tenta um novo mandato à frente do Palácio Piratini, nasceu em São Borja, mas criou-se politicamente em Santa Maria, onde, na UFSM, se formou em Direito.

Para saber mais sobre o pleito que inicia em poucas horas, e também obter outras informações, vale conferir o muito bom material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Ana Cristina Santos, com foto de Reprodução. A seguir:

“Mais de 8 milhões de gaúchos voltam às urnas para eleger presidente e governador

Cerca de 8,3 milhões de gaúchos de 497 municípios voltam às urnas amanhã (26) para eleger o presidente da República e o governador do estado. A disputa pelo Palácio Piratini será entre o ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT), que concorre à reeleição.

A menos de 24 horas para o segundo turno, não se percebe muito o clima de disputa eleitoral em Porto Alegre. Poucos cabos eleitorais desfilavam com bandeiras e quase nenhuma placa de propaganda política podia ser vista. Tampouco se veem muitos porto-alegrenses exibindo adesivos de candidatos.

A feirante e analista de recursos humanos Laís Scapinelli, de 25 anos, que tem uma barraca de legumes e verduras na tradicional Feira Ecológica da Redenção, na região central da capital gaúcha, disse estar animada com as eleições por causa da perspectiva de mudanças. “Já me decidi pelos candidatos. Espero que eles reduzam a corrupção, que consigam fazer reforma política e deem mais atenção à educação”, disse Laís, moradora de Caxias do Sul.

O analista financeiro Paulo Ricardo Engel de Castro, de 57 anos, acredita que o desânimo ocorre porque as pessoas estão cansadas da política tradicional e da corrupção. “Minha esperança é que o país mude de verdade. Chega de promessas e corrupção. Acredito que o nosso país tenha que ter uma educação plena em tempo integral e creches para as mulheres poderem deixar seus filhos para trabalhar e estudar. Uma reforma tributária também é muito importante…”

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