KISS. A ser correta a afirmação de ex-secretário, é difícil entender como ela funcionou por taaanto tempo
O depoimento do ex-secretário de Mobilidade Urbana, ao tempo em que funcionava a boate Kiss, no processo criminal que tem como réus dois músicos que tocaram na madrugada fatídica e os proprietários do estabelecimento, é esclarecedor em pelo menos um ponto – e sem entrar no mérito da culpa (coisa que cabe ao julgamento).
Qual? É inadmissível que a casa noturna tenha funcionado por tanto tempo, se o alvará de localização, algo básico em qualquer estabelecimento, simplesmente não existia. Estará o editor delirando e não foi isso o dito por Sérgio Medeiros? É? Então, confira o material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. O texto é assinado por Vanessa Backes, da RBS-TV. Confira, a seguir, um trecho:
“Ex-secretário confirma que Kiss funcionou sem alvará de localização…
…A Justiça de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, ouviu na tarde desta sexta-feira (17) o depoimento do ex-secretário de Controle e Mobilidade urbana do município, Sérgio Renato de Medeiros, em audiência do processo criminal sobre o incêndio na boate Kiss, que matou 242 pessoas em janeiro de 2013. Ele comandou a pasta entre 2009 e 2010 e confirmou que, no período, durante aproximadamente 10 meses, a casa noturna funcionou sem alvará de localização.
Medeiros ainda afirmou que a Kiss foi multada sete vezes por um valor superior a R$ 20 mil. No entanto, declarou que a secretaria tentou resolver a questão administrativamente e não fez pedido de ordem judicial para fechar a boate. À época, os donos a mantinham aberta mesmo com embargos e as multas.
O ex-secretário disse que apenas tomou conhecimento dos detalhes do decreto municipal 32, que regulamenta os documentos exigidos para o alvará de localização, sem o qual a boate não poderia estar funcionando, depois que havia deixado a pasta…”
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