SENADO. Olívio e Lasier protagonizam a disputa em que o veterano Simon virou um coadjuvante de luxo
Parecia um páreo corrido: o comunicador Lasier Martins, conhecido por suas ideias conservadoras, bem ao estilo de seu empregador, o grupo RBS, flanava, depois de ser cooptado pelo PDT. Lasier justificou a escolha inclusive por conta de antecedentes familiares brizolistas. Parecia mesmo uma disputa decidida por antecipação.
Mas, aí, o PT se mexeu. Com o apoio dos partidos aliados, convenceu Olívio Dutra, do qual Lasier fora o maior opositor midiático quando governador, a entrar na disputa. Pronto. O olho da gateada preteou e, de pronto, as pesquisas mostraram que o equilíbrio se fazia e a disputa que se prende hoje em todo o Rio Grande do Sul se tornou em algo digno de ser visto: uma peleia inusitada.
A ponto, inclusive, da entrada do jogo do veterano senador Pedro Simon, do PMDB, ter importância apenas histórica. Ninguém acredita que ele possa se sobrepor aos dois ponteiros, que definirão, entre si, o posto de senador por oito anos, pelo Rio Grande do Sul.
Conforme a última pesquisa disponível, do Datafolha, DIVULGADA no inicio da noite deste sábado, apontar empate técnico entre Olívio e Lasier, com a diferença numérica de 1% em favor do petista. Longe de definida, portanto. Ah, e Simon? Beeem atrás, apenas um coadjuvante de luxo na disputa.
Oi, Claudemir!Se as pesquisas confirmarem-se, os comunicadores da RBS não lograrão exito nas urnas. Um abraço.