OBSERVATÓRIO. De repente, há quem faça lembrar dos ex-vereadores Tubias, Rosa e Pozzobom. Será?

Luneta

“Lutou firmemente contra a ditadura, onde militou em prol de uma sociedade democrática, mais justa e mais solidária”. Taí uma boa definição de Elly Herz Genro.

As palavras são de Cezar Schirmer, na nota de pesar que divulgou pela morte da mãe do governador Tarso e avô de Luciana – para citar os familiares políticos da família Genro.

O colunista, que teve o privilégio de conhecer Dona Elly naqueles tempos duros, só pode dizer uma coisa: era uma doce guerreira pela democracia, nos anos de ditadura.

Se o trabalho em plenário não está aparecendo, e não está mesmo, com todo o respeito aos edis, o fato é que fora dele algumas novidades estão surgindo, na Câmara.

Uma delas na oposição. Sem entrar no mérito, e Observatório nota que, por vezes, Luciano Guerra acolhe posições contraditórias, o fato é que o petista está se revelando.

Faz até lembrar os então oposicionistas Tubias Calil, Cláudio Rosa e Jorge Pozzobom, que atazanaram a vida de Valdeci Oliveira, especialmente no segundo mandato deste.

Há quem não goste. E normalmente quem é poder não gosta. Mas, para quem está de fora, parece que está surgindo algo diferente no Legislativo. Ao menos na tribuna.

Outro exemplo: João Kaus resolveu levar a sério a comissão que preside, a de acompanhamento à Lei dos Táxis. Ele e Werner Rempel e Manoel Badke, que a completam.

Jorge Pozzobom claramente aposta no antipetismo. É o indicativo dos primeiros discursos pós-eleição. O alvo deixou de ser Tarso. Agora é Dilma.

O deputado estadual tucano reeleito nada fala mais sobre Estado. Há quem diga, porém, que o alvo é mesmo Santa Maria 2016. É. Faz algum sentido.

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