Política

A 72 HORAS. Dilma ainda precisa confirmar nomes para 22 ministérios. Confira a relação dos já definidos

Esplanada dos Ministérios vista do alto do Congresso Nacional - ainda falta anunciar 22 ministros
Esplanada dos Ministérios vista do alto do Congresso Nacional – ainda falta anunciar 22 ministros

Não haverá mudança de número. São mesmo 39 ministérios, incluídas as secretarias com esse status. É verdade que boa parte já está definida, mas muitos ainda não foram formalmente anunciados, o que deverá acontecer entre hoje e quinta, data da posse no segundo mandato de Dilma Rousseff.

Para saber a quantas anda o processo, e também conhecer um pouco mais dos já oficializados, vale conferir o material que publica hoje o portal especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Edson Sardinha, com foto de Ana Volpe, da Agência Senado. A seguir:

Quem é quem no novo time de Dilma

Hospedada desde o dia 25 na Base Naval de Aratu, em Salvador, a presidente Dilma Rousseff volta a Brasília nesta segunda-feira (29) com a missão de concluir a formação de seu novo ministério a quatro dias de começar o seu segundo governo. Dos 39 ministros, apenas 17 já foram confirmados oficialmente. A expectativa é que pelo menos parte dos 22 restantes seja conhecida nesta segunda.

Dilma ainda tenta satisfazer as principais correntes internas do PT, que disputam poder no novo governo, e chegar a um entendimento com aliados ainda não contemplados, como o PP e o PR. Os petistas da corrente Construindo um novo Brasil (CNB), o antigo Campo Majoritário, do ex-presidente Lula, resistem à perda de espaço para a Democracia Socialista, uma ala mais à esquerda, que avança sobre a Secretaria-Geral da Presidência (Miguel Rossetto) e a Secretaria de Relações Institucionais (Pepe Vargas). Os dois gaúchos são os preferidos por Dilma para ocupar cargos até então ocupados por integrantes da CNB – Gilberto Carvalho e Ricardo Berzoini.

Pelas mudanças já anunciadas, o PT perdeu dois dos mais importantes ministérios – o da Fazenda e o da Educação – e só tem um nome confirmado: Jaques Wagner (Defesa). O PMDB aumentou sua participação, de cinco para seis pastas, mas, como de costume, ainda reivindica maior espaço. Criados mais recentemente, o PSD e o Pros ganharam um ministério cada.

Alguns ministros devem continuar em seus respectivos cargos. A tendência é que isso ocorra com pelo menos sete: Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Arthur Chioro (Saúde), Manoel Dias (Trabalho), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos). Outros devem ser alocados, a exemplo do que acontecerá com Aldo Rebelo (PCdoB), que trocará a pasta do Esporte pela de Ciência e Tecnologia. Berzoini, o atual ministro de Relações Institucionais, deve passar ao Ministério das Comunicações. O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, é cotado para assumir a Integração Nacional na cota do PP, já que seu lugar será tomado por Gilberto Kassab (PSD).

O suplente de senador e vereador de São Paulo Antônio Carlos Rodrigues (PR), o deputado e senador eleito Wellington Fagundes (PR-MT) e o ex-ministro Paulo Sérgio Passos disputam a chefia do Ministério dos Transportes. O deputado eleito Patrus Ananinas (PT-MG), que já foi ministro do Desenvolvimento Social de Lula, é o favorito para o Desenvolvimento Agrário.

A seguir, a relação e um breve perfil dos ministros já confirmados por Dilma para o seu segundo mandato:

Joaquim Levy – Ministério da Fazenda
Ex-secretário do Tesouro Nacional no governo Lula, foi chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento no governo Fernando Henrique Cardoso. É Ph.D em Economia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Foi vice-presidente de Finanças e Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e secretário da Fazenda no primeiro governo Sérgio Cabral (PMDB) no Rio de Janeiro. Estava na diretoria do Bradesco. Sua indicação enfrentou resistência de parte do PT, que considera seu perfil conservador…”

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3 Comentários

  1. Tirando o Rosseto q é um politico qualificado e o Levy q é um técnico competente, mais um ou outro, no resto não levo fé para a crise que ameaça vir por aí.

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