O programa “Mateando com o Rio Grande” é produzido pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini e retransmitido por dezenas de emissoras de rádio do Rio Grande do Sul, a grande maioria delas no interior. A última edição foi a desta quarta-feira. Nela, Tarso Genro aproveitou para fazer um balanço de seu governo – a questão da redução da dívida do Estado foi um dos temas – e até projetou o próprio futuro, a partir de 1º de janeiro.
A ênfase, porém, foi mesmo para a sua decisão de, desde o início do governo, congelar o próprio salário e dos secretários de Estado. Foi o mote, também, para crítica ao próximo governo, que já começa com subsídio maior, “em detrimento das categorias dos servidores públicos”, que foram a sua, dele Tarso Genro, prioridade.
Para saber mais do que disse o comandante do Palácio Piratini, vale conferir o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do Governo do Estado. A reportagem é de Naira Hofmeister, com foto de Caco Argemi. A seguir:
“Tarso: “Nossa opção foi congelar salários de secretários e cargos de confiança, para dar aumento real ao servidor público”
Na última edição do programa “Mateando com o Governador”, o chefe do Executivo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, defendeu o projeto do atual governo, que optou por valorizar o funcionalismo público, com aumentos reais, e congelar salários do governador, vice e cc’s, ao contrário da proposta inicial da próxima gestão. O governador também sustenta que “existe uma deformação feita propositalmente pela imprensa para dar conforto ao próximo governo, para que faça o que quiser das contas públicas”.
Tarso fez questão de relembrar sua atitude no início do mandato, quando determinou que não houvesse reajustes nos salários dos integrantes do primeiro escalão do governo, dando prioridade aos aumentos do funcionalismo público.
“Congelei salários de secretários, cc’s, do governador e do vice, e dei aumentos reais para servidores. Essa é a visão que caracteriza nossa relação com o setor público. O próximo governo está fazendo o contrário, mas tem esse direito, pois saiu vencedor no processo eleitoral”, justificou.
Tarso ainda defendeu a continuidade de políticas adotadas em sua gestão e que beneficiaram as classes mais baixas da pirâmide social gaúcha, a exemplo da recuperação do salário mínimo regional, dos reajustes para o funcionalismo público, e da aplicação de 12% da receita do Estado na saúde.
“Os programas sociais podem ser mantidos, basta manejar as contas públicas de maneira técnica adequada, contar com o apoio dos quadros da Fazenda e continuar aumentando a arrecadação, como viemos fazendo nos último quatro anos”, referiu…”
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Tarso, o intelectual, tinha 26 secretarias. Ganhavam perto de 11 mil por mês. Total 286 mil.
O Gringo deve ter 19 secretarias. Ganharão os secretários cerca de 20 mil por mês. Total 380 mil.
Com 100 mil reais por mês de diferença dá para aumentar o salário do funcionalismo um monte. E a conta dos CC's é bem parecida.
Tarso, o intelectual, não falou nada da própria aposentadoria como ex-governador. Vai devolver a diferença do aumento?