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FAMÍLIA. Conselho Nacional de Justiça lança relatório com o perfil dos magistrados. Há curiosidades no RS

1% dos juizes do RS está casado(a) ou vive em união estável com pessoa do mesmo sexo
1% dos juizes do RS está casado(a) ou vive em união estável com pessoa do mesmo sexo

Mais de 60% dos magistrados brasileiros (e outro tanto de servidores do Judiciário) participaram voluntariamente de um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça. Que, entre outras questões, tratou da família dos juizes. Agora, relatórios inéditos, com os resultados, começam a ser divulgados.

No caso do Rio Grande do Sul, especificamente, alguns dados chamam a atenção. Um deles, inevitável diante do momento histórico, é a admissão de que um em cada 100 magistrados é casado(a) ou vive em união estável com pessoa do mesmo sexo. Outros: 10% são solteiros; 1,3% é viúvo e há 7,1% de divorciados.

Vale conferir, mesmo que seja apenas pela curiosidade, o material de Marco Antonio Birnfeld, publicado no Espaço Vital, portal que ele edita e é especializado em questões jurídicas. A ilustração é uma arte do EV, sobre foto Câmera Press. A seguir:

A vida em família da magistratura gaúcha

O Conselho Nacional de Justiça lançou uma série de relatórios com as opiniões e o perfil de magistrados e funcionários de cada tribunal do País, que teve a participação voluntária de 64% da magistratura e 60% dos servidores. Os relatórios inéditos traçam um diagnóstico individual de cada uma das cortes brasileiras.

Detalhes pinçados pelo colunista em relação ao RS: a) nos foros e na Corte estadual (TJRS), 62,8% dos magistrados responderam ao recenseamento; b) 10% são solteiros; c) 1,3% são viúvos; d) o percentual de divorciados é de 7,1%; e) são casados ou vivem em união estável com pessoa de outro sexo 78,1%.

Uma curiosidade: segundo o censo, “1% é casado(a) ou em união estável com pessoa de mesmo sexo”.

Como os dados oficiais registram que a magistratura estadual gaúcha em atividade é integrada por 137 desembargadores, 636 juízes e 38 pretores (total: 851 pessoas), o Espaço Vital conclama os estatísticos a avaliar e opinar se esses mesmos percentuais podem linearmente se aplicar num universo de 100%. Se a resposta for afirmativa, seriam então, oito ou nove que manteriam convivência ou matrimônio homossexuais.

Segundo ´rádio-corredores´, na vida real, os(as) magistrados(as) “casados(as) ou que estão em união estável com pessoa de mesmo sexo são em número de dez”.

A propósito

Sobre uniões homossexuais mais três potins.:

• Na Justiça do Trabalho do RS – em ambos os graus – 2% dos magistrados disseram serem “casados(as) ou viverem em união estável com pessoa de mesmo sexo”.

• No TRF-4 e na Justiça Federal do Sul (RS, SC e PR) – nesse mesmo tipo de relacionamento são 1,5%.

• Na Justiça Militar do RS – integrada por seis homens e seis mulheres – o índice de relacionamento homoafetivo é zero.
O censo feito pelo CNJ não apresenta a tabulação nacional, nem estadual. Os dados disponíveis são apenas por tribunais. Estes, em todo o País, são 91.

Os dados das Cortes superiores não foram revelados.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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