OBSERVATÓRIO. Já há dois que dizem concorrer
Mesmo que existam aqueles que tratam do assunto cientificamente e apostem existir um momento certo, exato, a partir do qual uma candidatura deve ser posta, a verdade é que não existe receita pronta. A história registra nomes que se lançaram na antevéspera de um pleito e o venceram. Como também existem aqueles que demoraram um tempão sendo candidatos, até chegar à vitória.
Cezar Schirmer, por exemplo, só virou prefeito na terceira tentativa. Lula alcançou o Palácio do Planalto apenas na quarta. Assim como há os que concorrem há décadas, sem sucesso. Isso sem contar os que começam muito atrás e viram campeões, como é o caso recente de José Ivo Sartori.
Então, o que pode retirar (ou ampliar) as chances de Werner Rempel, do PPL, e Fabiano Pereira, do PT, certamente não é o momento em que ambos decidem pretender o lugar de Schirmer. Rempel, aliás, desde 2011 já diz, se concorrer, será a prefeito E Fabiano, por conta do seu grupo interno no PT, alçou-se à frente nessa semana e diz que vai disputar a indicação. Ambos, portanto, com pelo menos dois anos de antecedência já dizem querer a cadeira principal do Palacete da SUCV.
Dito isto, convenhamos, ambos têm problemas sérios a ser vencidos, muito antes de entrar numa campanha. O pepelista é só ele, pois sua sigla é minúscula e sem militância – algo sem o que ninguém ganha. Logo, precisará articular alguma aliança firme.
Já o petista tem problema grandão, mas de outra natureza: a restrição interna, que o faz dependente do apoio da corrente PT Amplo (leia-se Paulo Pimenta), que (pelo menos hoje) não o quer candidato, mais até do que uma eventual chancela da tendência Unidade na Luta (entenda-se Valdeci Oliveira).
Conseguirão Werner Rempel e Fabiano Pereira concorrer à Prefeitura? Bueno, o primeiro passo eles já deram, ao dizer que querem. Mas…
Tiago Aires do PSOL!
O Dr. Werner, como político é muito bom médico. Lembra muito o seu ex-colega Pedro Simom, Discurso 10 x Projetos Zero.
Parece a história da administração do hospital regional. Venderam como se fosse um problemao. Só havia uma solução possível e evidente. Trombetearam que era um problemão. Na hora H, um monte de salvadores da pátria aparecem e fazem o óbvio.
Rempel tudo bem. Mas tem algo na candidatura do PT que não está sendo dito. E uma pergunta: e a Helen, como é que fica nesta história?