OBSERVATÓRIO. Uma eleição “pegada” na Câmara
Há um ano, os governistas perderam uma eleição que consideravam ganha. Eram donos do poder na Câmara de Vereadores e viram, depois de uma bem sucedida articulação oposicionista com edis descontentes, ao lado de uma “melhor” distribuição de cargos de confiança, um opositor, Werner Rempel, na presidência do parlamento. Quando este virou candidato a deputado, cedeu o posto a Deili Silva.
À época, um líder do governo disse, sem cerimônia, ao colunista: “quem trai uma vez, trai sempre: a volta vem. E não demora”. Era, ao mesmo tempo, um desabafo diante do resultado (choro de perdedor, no popular) e um vaticínio. Bueno, será que a segunda parte se completa?
É exatamente no que aposta, hoje, a base do governo. E, igualmente, uma preocupação da maioria dos atuais dirigentes. Há um assédio incrível sobre Deili Silva e, sobretudo, sobre Tavores Fernandes. São, a petebista e o demista, os alvos do cerco, que inclui inclusive altas autoridades do Executivo. Haverá sucesso?
Na terça-feira, durante a sessão que tem a eleição interna como pauta única, se saberá. No entanto, que se diga: o grupo que comanda o Legislativo, e apresenta o tucano Admar Pozzobom como candidato a presidente, também tem seu plano B. E, como disse um articulador à coluna, até um plano C. Que, obviamente, incluiria, se necessário, a cooptação de um ou mais atuais governistas. Estes, afinal, também têm seus descontentes e sobre eles há um trololó em curso.
Nem por sonho revelam as suas cartas, mas dizem que há pelo menos dois edis hoje governistas e que, tendo 2016 no horizonte, se disporiam – mas só se for absolutamente necessário – a emprestar seu apoio. E seu voto. Então…
Desenhando: não há garantia alguma de resultado, nesse último episódio político do ano. Quem fizer apostas pode até ganhar, mas continuará sendo uma aposta.
Que pavores! Pensando seriamente em me mudar (pra Cuba ou Miami, ainda não sei). As fotinhos estão dignas de álbum de cromos.
Claudemir, em ofender ninguém, espero que publique que na minha opinião Tavorez Fernandez levou varias candidaturas para se eleger com o voto do público militar que cultiva como princípios de vida e carreira a ética, a correissão, disciplina e hierarquia.
Logo que eleito, depois de muito tempo em ficar apenas na suplência, Tavorez se elegeu e se viu enroscado na CPI da Boate Kiss, que visava impedir a investigação na verdade.
Quem não lembra da CPI sob o comando de Sandra Rebelato, Tavorez e Maria de Lourdes?
Tavorez conseguiu se desvenciliar e mesmo arranhado com o epizódio da CPI da Kiss se separou do governo municipal e daqueles que o empurraram para o caos na CPI da KIss.
Será que Tavorez vai voltar a turma que o colocou na CPI da Kiss? Vai esquecer os xingamentos que lhe disseram pesadamente naquela seção do ano passado?
Meu palpite: Tavorez é homem de princípios e não voltará! Apenas está se mantendo na neutralidade para evitar a pressão.
Quanto a Pediatra Deile por tudo que ela defendeu no mandato até então seria muita contradição ela mudar de lado ainda mais sabendo o que está por vir a público em 2015.
Comandante Tavorez siga no caminho da ética!
não entendi muito bem! Admar Pozzobom representando a situação? será que tou certo? ou li errado? bem se li certo vou morrer e não verei tudo depois de 27 de janeiro de 2013 e as manifestações de alguns edis como tu te referes Claudemir acho que terei que rever meus conceitos de de dignidade!na nossa frente uma coisa nos bastidores quando envolve interesse político outra mas daqui a dois anos teremos eleições outra vez!