OBSERVATÓRIO. Nomeação de CCs empacou. E tem também as ações da prefeitura em relação à Kiss

Luneta

Prefeitura e entidades empresariais, qualquer que seja o termo utilizado, se parceria ou apoio, o fato é que se uniram aos familiares da Kiss.

A tendência, não necessariamente certeza, é que ocorra a distensão nas relações entre o poder público e econômico com aqueles que perderam 242 jovens no incêndio da boate.

A única coisa que não se pode pedir, no mínimo em respeito aos familiares, é que tudo seja “esquecido”. Isso jamais acontecerá, mas não é incomum ler e ouvir sobre isso.

Comportamento político da Câmara em relação à Prefeitura, que segue sem o controle objetivo do parlamento, se verá no dia-a-dia – e não em atitudes esporádicas,

Após a assunção de Iara Druzian à Coordenadoria de Educação, aparentemente empacaram as nomeações de CCs por aqui. Pelo menos os mais graúdos.

O fato é que o governador José Ivo Sartori se maneou no próprio decreto de austeridade. Assim, modificações necessárias ficam para depois, se implicarem em gastos.

Vai daí que, objetivamente, e sobretudo nos cargos em que é possível manter servidores do quadro geral, os antigos titulares permanecem. Pelo menos por enquanto.

Porém, políticos e partidos que apoiaram o peemedebista, na disputa contra o petista Tarso Genro, não têm essa paciência toda. E já murmuram, sussurram e até gritam.

Dica para quem não viu o documentário “Janeiro 27”. Ele estará disponível terça, dia 27, às 15h e às 21h, no site www.multiweb.ufsm.br/aovivo/canal1. É, a rigor, o grande documento visual sobre a tragédia da Kiss.

O colunista agradece, penhorado, aos colegas Joyce Noronha e José Mauro Batista, que o substituíram, com brilho, nas duas últimas semanas.
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