OBSERVATÓRIO. Recadastramento eleitoral? Não conte com ele. Pelo menos não para o pleito de 2016
Há uma convicção (não chega a ser consenso, mas não está longe): se houver o recadastramento do eleitorado de Santa Maria, o número de aptos a votar cai, no mínimo, para 180 mil. A base para isso é o trabalho já realizado em outras comunas, inclusive uma grande, como Canoas: há uma redução não inferior a 10% do eleitorado até ali existente.
Dito isto, havia uma expectativa de que o recadastramento na boca do monte pudesse acontecer antes de 2016. Melhor tirar o cavalinho da chuva. Fonte privilegiada do colunista no Tribunal Regional Eleitoral garante: só para 2018.
Questionada, ela mandou dizer a Observatório, textualmente:
“O cronograma atual de biometria prevê somente municípios pequenos para revisão até o fechamento do cadastro de 2016, salvo se o TSE determinar outra decisão. Hoje, os municípios de porte médio como Santa Maria e Pelotas somente para as eleições de 2018
Tudo leva a crer que Santa Maria terá eleitorado superior a 200 mil eleitores em 2016.”
Instada sobre Canoas, o exemplo de cidade grande em que o trabalho foi realizado, a fonte não poderia ser mais clara: “foi uma experiência cujo custo foi muito alto. Assim o TRE adotou o modelo atual, de revisão em municípios pequenos.”
Diante dessas informações, e sendo bastante improvável que o TSE venha a bancar o recadastramento, os partidos podem se preparar para a possibilidade (afinal, ninguém está proibido de ganhar no primeiro turno) de duas rodadas, no pleito municipal de 2016. Esse tema voltará a ser tratado aqui, com certeza.
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