OBSERVATÓRIO. Tem mais gente daqui ocupando função relevante na Assembleia Legislativa. Quem?

Luneta

Os últimos dias foram bastante pesados para a política santa-mariense. Que ficou muito mais pobre com as perdas de Erony Paniz e Arnildo Muller.

Ex-vereadores, ex-dirigentes partidários, sempre com conduta reta, conviveram na Câmara e no embate político (eram adversários), mas com altivez e decência.

O advogado (e militante do PMDB desde sempre) Michael di Giacomo vai assumir a assessoria jurídica na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia.

Di Giacomo, convidado pelo presidente da CCJ, deputado Gabriel Souza, teve a bênção do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.

O advogado, ainda com domicílio eleitoral em Santa Maria, atuou durante os últimos nove anos na Fundação Ulysses Guimarães, presidida por Padilha.

Nomeação dos Cargos de Confiança regionais do Governo do Estado segue no regime de “conta-gotas” em Santa Maria. Não chega a uma dezena os já confirmados.

Um dos últimos é o do coordenador regional do PMDB, Robson Zinn, atuando há uma semana na direção do Centro de Atendimento Sócioeducativo (Case).

Cenário eleitoral depende de decisões ainda não tomadas pelos principais atores. Pozzobom concorre, mas tergiversa. E Valdeci também, embora candidatura seja duvidosa.

À espreita, no melhor sentido do termo, Fabiano Pereira, Paulo Pimenta, Marcelo Bisogno (PDT), e alguém (quem?) do PMDB. Nome novo? Não há, no horizonte visível.

A posição de Farret, do PP, a ser tomada até o final do ano, virou um complicador. Mexe com três partidos. O dele próprio, e também o PSDB e o PMDB.

As demais agremiações, com perspectivas eleitorais mais modestas, também aguardam a definição dos grandões. Mas, como todos, já estão de olho em 2016.

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