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E ESSA! Deputado gaúcho investigado pela Lava Jato, Goergen diz que seu partido, o PP, é “uma prostituta”

 O deputado admite até perder o mandato por infidelidade, mas já pensa em trocar de partido
O deputado admite até perder o mandato por infidelidade, mas já pensa em trocar de partido

O deputado Jerônimo Goergen, que se diga, tem destoado dos demais investigados pelo Supremo Tribunal Federal, todos na lista elaborada pelo Procurador Geral de República, Rodrigo Janot. Dos cinco deputados gaúchos que constam na relação, é o único que tem preferido, inclusive publicamente, olhar “para dentro” do Partido Progressista.

Mais: Goergen não poupa palavras para qualificar a sigla pela qual foi eleito e da qual até foi dirigente, no Rio Grande do Sul. A sua mais recente manifestação foi feita ao portal especializado Congresso em Foco. E, convenhamos, não poupou adjetivos para “qualificar” o PP. Vale conferir a entrevista exclusive concedida ao repórter Fábio Góis. A foto é de Divulgação. A seguir:

PP virou ‘prostituta’, diz deputado investigado

Incluído na lista dos políticos a serem investigados pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) destoa de seus colegas: em vez de atacar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como tem feito a maioria, descarrega sua indignação contra o seu próprio partido, o PP, e o Palácio do Planalto. Para o deputado, o Partido Progressista “acabou faz tempo” e não passa hoje de uma “prostituta”.

“Só estou na lista porque sou PP”, resumiu, negando ter recebido qualquer vantagem indevida do esquema de corrupção da Petrobras. Para ele, seu partido perdeu qualquer configuração ideológica e vive uma eterna disputa interna de poder. “O que é o PP dentro desta Casa? Pergunta o que o PP pensa sobre reforma política. Não pensa. Pergunta o que pensa sobre reforma tributária. Não pensa. Pergunta o que pensa sobre qualquer coisa. Não pensa. Está sempre se defendendo de um lado pro outro. Então, sob o ponto de vista político, o PP acabou faz tempo. O PP estava no mensalão. Agora, ainda virou a prostituta do processo. O governo jogou tudo no colo do PP”, disparou o deputado, nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.

Considerado uma das surpresas da lista de Janot, devido ao distanciamento que sempre manteve em relação à cúpula da legenda, Goergen demonstra mágoa com as lideranças de seu partido e desalento com a vida pública. Chegou a questionar à reportagem se valeria a pena se reerguer politicamente. Na última segunda-feira (9), o deputado chorou copiosamente ao anunciar que se licenciaria do diretório estadual do PP. Na ocasião, também pôs à disposição dos investigadores a quebra de todos os seus sigilos (bancário, fiscal, telefônico etc).

Às voltas com as providências para apresentar sua defesa, Goergen diz que já conversou sobre uma eventual migração para o PSD, partido do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo. O deputado diz estar disposto a tudo para provar sua inocência, ainda que perca o mandato por infidelidade partidária caso troque de sigla. “Estou preso numa jaula agora. Mas, para mim, nesse momento não importa. PP? Que exploda tudo! Vou cuidar de mim.”

Ao todo, seis políticos do Rio Grande do Sul serão investigados na Lava Jato: além de Jerônimo Goergen, outros quatro deputados do PP gaúcho estão sob suspeita: Afonso Hamm, José Otávio Germano, Luiz Carlos Heinze e Renato Molling. O ex-deputado Vilson Covatti (PP-RS) também está na lista dos investigados…”

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5 Comentários

  1. Escrava sexual é a população: trabalha e esta cambada fica com um bom naco de dinheiro. E quando precisa de serviços públicos ainda leva ferro.

  2. Se o partido é uma "prostituta", seus "filiados" são o que ?????? Como o Editor gosta: TCHAMMM…….TCHAMMM…..TCHAMMM………

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