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INTERNET. Vêm mudanças por aí, tudo para permitir conexões com capacidade “quase infinita”. Tomara!

Anatel: mudanças serão praticamente imperceptíveis para os usuários. Mas o resultado…
Anatel: mudanças serão praticamente imperceptíveis para os usuários. Mas o resultado…

O editor, e isso não é desconhecido de ninguém que o lê habitualmente, desconfia muito da Anatel, a agência reguladora dos serviços de telefonia, televisão por assinatura e internet. Entende, e não vê razão alguma para mudar de ideia, que o órgão que deveria defender os usuários, se acocora para as operadoras dos mais diversos serviços que regula.

Dito isto, ao menos um fato (ainda que a desconfiança permaneça) pode ser creditado à tal de Anatel. Esse, que você confere a seguir, no material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Pedro Peduzzi, com foto do arquivo da ABr. Acompanhe:

Mudanças na internet vão permitir capacidade “quase infinita” de conexões

O crescimento exponencial de equipamentos conectados à internet levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a adotar uma medida similar à feita em linhas telefônicas. Assim como foi necessário acrescentar um dígito nos números de telefone para atender ao crescimento da demanda, os endereços de protocolo chamados IPv4 – número de identificação que permite a conexão dos equipamentos à internet – já estão dando lugar a uma nova versão com capacidade “quase infinitamente maior”: o IPv6.

“É uma quantidade tão absurda de IPs possíveis, que daria para colocar um endereço em cada grão de areia existente na Terra”, explica o superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, José Alexandre Bicalho.

Responsável pela coordenação da transição das tecnologias, o superintendente explica que os 340 undecilhões (o equivalente a 36 zeros após o 340) de endereços possíveis a partir do novo protocolo vai permitir que cada habitante do planeta tenha 48×10 elevado a 18ª potência de equipamentos conectados. “É muito improvável que, algum dia, esse número se esgote”, disse ele. A solução para a ampliação dos IPs é semelhante à adotada para aumentar o número de linhas telefônicas, com o acréscimo de um dígito ao prefixo da linha. Só que, no caso da internet, são vários números a mais.

“A diferença é que, no caso da transição desses IPs, isso não é feito de forma tão simples – e não pode ser feito de forma abrupta – por causa da complexidade das redes e da quantidade de dados colocada nela”, disse Bicalho. Segundo ele, as mudanças vão passar praticamente imperceptíveis para os usuários, com apenas algumas atualizações de softwares. “Não é necessário fazer absolutamente nada, até porque essa alteração já vem sendo feita, uma vez que o IPv4 já se esgotou e só funciona por meio de soluções paliativas.”

Há pelo menos dois anos, novos equipamentos já são vendidos com a tecnologia atualizada. Além disso, novos usuários também acessam a rede com IPv6. De acordo com a Anatel, haverá um período de convivência entre os dois protocolos e ainda não está definido quando o IPv4 deixará de ser usado.

“A migração será completa, mas provavelmente o IPv4 permanecerá por vários anos convivendo simultaneamente. Falamos em um prazo de quatro anos, mas ele certamente será estendido. As operadoras, inclusive, já solicitaram prazos maiores para localidades com menos usuários, principalmente no interior do país”, disse o superintendente da Anatel.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

 

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