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JUDICIÁRIO. Habeas-corpus libertou Maciel, horas depois de novas diligências dos federais, na Câmara

Maciel: libertado por conta de habeas corpus. O trabalho de investigação, porém, prossegue
Maciel: libertado por conta de habeas corpus. O trabalho de investigação, porém, prossegue

Você leu no sítio as duas informações principais na movimentada noite desta sexta-feira. A primeira, em absoluta primeira mão (e até agora desconhecida pelos demais veículos de comunicação), foi a notícia das novas DILIGÊNCIAS  feitas pela Polícia Federal – que investiga o vereador João Carlos Maciel, por conta da quantidade de medicamentos sem origem ou vencidos, encontrados no escritório que ele mantém, do programa de rádio que apresenta na Rádio Medianeira.

Os agentes foram ao Palacete da Vale Machado e, no gabinete do parlamentar, apreenderam a CPU de um computador e um notebook. Não deram entrevistas e o trabalho foi acompanhado por assessora de Maciel e também pela Procuradoria da Câmara de Vereadores.

A outra notícia veio logo em seguida, com a obtenção, no Tribunal Regional Federal, de uma decisão favorável da defesa de Maciel, representada pelo advogado Bruno Menezes, ao pedido de habeas-corpus – com o que o investigado é libertado. Aqui, inclusive, você teve o acesso, por enquanto EXCLUSIVO, do teor integral do que decidiu a desembargadora federal Claudia Cristina Cristofani.

O que isso significa, objetivamente? Um, que a investigação continua e eventualmente a Polícia Federal e o Ministério Público Federal podem pedir, na Justiça, a prisão de Maciel, com novas fundamentações. Ou, mesmo, o que parece improvável, tentar a revogação do habeas corpus concedido na noite desta sexta.

Ao fim da investigação, com Maciel preso ou em liberdade, os federais vão ou não indiciá-lo, se entenderem (ou não) que houve mesmo o cometimento de um crime. Em caso positivo, caberá ao Ministério Público Federal denunciar, ou não, o vereador.

Resumo da opera: há um caminho a ser percorrido para saber-se do destino jurídico do parlamentar e radialista. E, claro, existe ainda a questão política. Mas desta trataremos oportunamente.

EM TEMPO: A defesa de Maciel, através do advogado Mário Cipriani, declarou à repórter Joyce Noronha, do jornal A Razão, em reportagem publicada na edição deste final de semana, que está em busca de documentos para comprovar que os remédios que estavam na sede do programa de Maciel foram doados por ouvintes. “Há uma lista com os nomes de quem doou os remédios e outra com os nomes de quem recebeu. Vamos contatar estas pessoas para testemunhar em favor de Maciel”, relata o defensor à reporter. Depois de reunir este material, o advogado vai repassar a documentação para a Justiça Federal.

Cirpiane reforça que medicamentos guardados pelo radialista eram 95% amostras grátis e nenhum estaria vencido.

PARA LER OUTRAS REPORTAGENS DE ‘A RAZÃO’, CLIQUE AQUI

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4 Comentários

  1. Terceiro mais votado, atrás do Bisogno e do Cechin. Detalhe: Bisogno com mais de três mil votos na frente.
    Só que enquanto uns preferem clamar presunção de inocência e perguntar depois o que vai acontecer com o vereador na CV, acho que seria mais útil discutir o prédio inacabado. Ali é necessário mais transparência. Mas parece que já foi esquecido.

  2. @Feud explica.

    Freud explica ..Mas tem pacientes, que não entendem.
    Transparência e clareza, não é forte do reclamante da divulgação de fatos.

  3. Faça-me o favor. O vereador mais votado da cidade é preso pela Polícia Federal e tem gente que reclama que há muito destaque ao assunto. Ainda bem que revogaram a necessidade do diploma para ser jornalista né?

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