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NÃO CUSTA LEMBRAR. 2ª invasão ao plenário do parlamento municipal. Mas o resultado foi diferente

Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 7 de março de 2014, sexta:

CÂMARA. Manifestantes invadem plenário e atrasam sessão. Afrontaram a democracia, diz Werner Rempel

Por mais que se procure entender, começa a ficar um pouco difícil – ainda que o direito à manifestação seja inalienável na democracia. Mas o fato é que atrasar uma sessão da Câmara, invadir o plenário, ler um texto que ninguém divulgou, e se mandar antes que a Brigada Militar interviesse – a pedido da direção do parlamento – bem, só chamou a atenção para o fato de ser uma centena de lideranças estudantis e do PSOL e do chamado Bloco de Lutas.

Bueno, mas isso é só a opiniãozinha do editor, que nunca precisou de máscaras para combater a ditadura (embora seja contra o projeto que as proíba), pois isso é coisa de quem tem medo, e, definitivamente, não um sinal de coragem política. Ah, e qual o efeito prático do que aconteceu nesta quinta-feira? “Dialogar com a sociedade” teria sido o objetivo, segundo um menino ouvido por um repórter, em entrevista que o editor escutou. Hein?

Ah, aqui você terá a versão da Câmara de Vereadores, via assessoria de imprensa, com texto de Camila Milder e Clarissa Lovatto Barros. Mas terá a oportunidade de ler também outra, distinta (mas também sem o texto lido no plenário invadido) bastando acessar o linque, lá embaixo. A foto é da assessoria do Legislativo. A seguir:

Sessão Ordinária é interrompida devido manifestações

Em razão da presença de manifestantes no Plenário da Câmara de Vereadores, a sessão ordinária desta quinta-feira iniciou com uma hora e quinze minutos de atraso. O grupo, que protesta contra o aumento no valor da tarifa do transporte coletivo municipal, portava faixas e instrumentos de som. Os manifestantes…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI      

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, ninguém tem condições de afirmar se a intenção dos manifestantes era ficar no plenário, como ocorreu em invasão havida meses antes. Mas o fato é que, desta vez, a ameaça de chamamento das autoridades policiais aconteceu e ninguém ficou por lá.

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