NÃO CUSTA LEMBRAR. Dos 38 réus do ‘mensalão’, 20 foram presos. E agora, da Lava Jato, como será?
Confira a seguir trecho da nota publicada na tarde de 16 de março de 2014, domingo:
“AÇÃO PENAL 470. Como terminou o maior processo político da história do Supremo: 20 réus estão presos
Foram, inicialmente, 38 réus – denunciados pela Procuradoria Geral da República. Deles, 20 estão presos cumprindo pena, seja no regime fechado ou semiaberto. Há também quatro cumprindo penas alternativas. E tem também os inocentados. De todos, o que foi condenado à maior pena foi o empresário da área de publicidade, Marcos Valério: 37 anos de reclusão.
Mas, afinal, como foi o julgamento da Ação Penal 470, também conhecida como “processo do Mensalão”? Um excelente resumo pode ser encontrado em material originalmente publicado no sítio especializado Congresso em Foco. Vale conferir a reportagem de Edson Sardinha, com foto de Antonio Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
“Mensalão termina com 20 presos e 13 absolvições…
… Depois de um ano e meio, 69 sessões, muitos bate-bocas e 24 condenações, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, na última quinta-feira (13), um dos julgamentos mais aguardados e polêmicos de sua história. Delatado em 2005, o…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, alguns réus da Ação Penal 470 já progrediram de regime (inicialmente fechado, depois semiaberto ou aberto) e até já cumpriram a pena. Há várias curiosidades em relação à aperação “Lava Jato”. Três delas: quantos virarão réus? Quem e quais serão condenados? Estará algum gaúcho entre os presos?
Brasil já teve o caso Alceni Guerra e o Ibsen Pinheiro.
Delcídio Amaral, por exemplo, presidiu a CPI dos Correios. Deve ter arrumado um par de desafetos no Congresso. Foi citado e arquivaram. Quem garante que não tentaram armar uma cama-de-gato para ele?
Pelo que saiu na imprensa até agora, alguns políticos de alto coturno teriam recebido a propina pessoalmente. Sujeito teria que estar muito seguro de não ser pego para fazer isto.
Outros teriam recebido propina em forma de doações de campanha. Provar que o político sabia que era dinheiro de suborno e que ocorreu algum tipo de contrapartida, uma vantagem indevida, não é fácil.
De qualquer maneira é de bom grado aguardar o fim dos inquéritos.