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CULTURA. Atílio Alencar constata: livros para colorir vão ‘vender horrores’. E não há por que ficar perplexo

atílio chamada“….Nas redes sociais em que nos conectamos até enquanto comemos (às vezes, especialmente enquanto comemos), estamos sempre mantendo uma atividade aparente, conversando ou flertando com alguém, julgando a intimidade pública dos outros, compartilhando textos que não lemos até o fim, nos indignando com a notícia compreendida pela metade ou raivosamente exigindo menos intolerância.

Ler um livro requer um mergulho diferente, uma licença a si mesmo para esquecer da opinião alheia por alguns momentos. É um ato silencioso, individual, hermético – num mundo em que o silêncio é quase uma declaração de desajuste às regras do jogo. Se o outro não sabe o que eu estou pensando, se minha atividade mental não pode ser catalogada para melhor orientar o tipo de produto ou discurso que vão me oferecer, então eu me torno dispensável. Quase uma anomalia imprestável para o consumo durante as longas horas em que me distraio das ofertas.

Se penso em tudo isso, se olho para o mundo em que vivemos, não consigo ficar perplexo com os livros para colorir. São, por certo, mais um efeito da

CLIQUE AQUI  para ler a íntegra do artigo “Livros para colorir: modo de usar”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre, além de colaborador semanal no jornal A Razão. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis regularmente neste sítio.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução obtida na internet.

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Um Comentário

  1. De repente, usar drogas deveria ser liberado, mas lápis de cor é complicado.
    O Zen Budismo tem tradição de usar o desenho como forma de meditação. Independentemente do rótulo que tentarem colocar nas pessoas que gostam de colorir livros, dou a maior força. Pintem mandalas e procurem insetos no jardim. Não devem satisfações a ninguém e as diversas opiniões são problemas dos respectivos donos.

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