KISS. Leia (por enquanto) só aqui a ÍNTEGRA da carta dos familiares das vítimas, que a Corte de Haia analisa

A Corte Internacional Criminal de Haia vai analisar a Carta enviada ainda em novembro do ano passado pela Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria. No documento, que o tribunal (reconhecido no mundo todo) respondeu ter acolhido e que agora será avaliado, antes de outra medida, os familiares, objetivamente chancelam o inquérito conduzido pela polícia civil e que foi reconhecido apenas parcialmente pelo Ministério Público.

Mais, os familiares rebelam-se contra o que consideram protecionismo aos agentes públicos, incluídos a Prefeitura e o próprio Ministério Público. Aqui (e por enquanto apenas aqui) você confere a íntegra da carta dos familiares, com o linque para o conteúdo bilíngue no qual ela foi enviada à Corte. A seguir:

“…O que nos remete a escrever aos senhores é que esse crime horrível contra a Humanidade não esta sendo devidamente apurado. Indícios gritantes agora são de protecionismo do poder público aos servidores públicos. Isso é inadmissível sob qualquer aspecto humano.

Agora apesar da dor da perda nos vemos, os pais e familiares e sociedade, que o mais chocante é o corporativismo e “blindagem” que está sendo feita pelo poder público… Tanto do Ministério público como do poder Executivo.

Isso está sendo feito pelos que supostamente deveriam investigar… “doa a quem doer”.

A Tragédia estava anunciada em mais de 2,5 anos, pelo descaso, negligencia, corrupção, clientelismo.

Para um regime democrático é como se vivêssemos em um muro de corporativismo onde os prisioneiros são os pais, familiares e amigos dos 242 jovens e mais de 600 feridos. Há farta documentação que mostra com transparência o que esta acontecendo e para onde se encaminha essa crueldade aos familiares.

Precisamos nós buscar Justiça em um País que têm promotores e Ministério da Justiça para isso? O micro universo de Santa Maria mostra como os poderes públicos estão entrelaçados em suas ações e interesses que agora tentam esconder.

A grande pergunta que ainda não nos foi respondida refere-se ao fato de que a Polícia Civíl do Estado do Rio Grande do Sul apurou e indicou um expressivo número de pessoas com responsabilidades públicas (improbidade) direta ou indiretamente envolvidas com o fato e que o Ministério Público Estadual não acatou e nem indiciou funcionários públicos que comprovadamente estão diretamente envolvidos por omissão de procedimentos que poderiam ter…”

PARA LER A ÍNTEGRA, NA VERSÃO BILÍNGUE, CLIQUE AQUI.