Na última semana, o jornal O Estado de São Paulo anunciou a demissão de 120 profissionais, boa parte dele jornalistas, inclusive alguns veteranos. A decisão está suspensa por ação da Justiça do Trabalho. No mesmo período, a Folha de São Paulo dispensou 50 jornalistas.
Pois, agora, a sempre poupada ex-revista Veja, da Editora Abril, sente os efeitos da crise que (nunca é demais lembrar) ajudou a fomentar, ao propor o caos, e assiste a uma “reestruturação”, que não poupa empregos nem veículos, como você pode conferir no material originalmente publicado no jornal eletrônico 247, com informações do portal da revista especializada Imprensa. A seguir:
“Crise da mídia impressa chega à Veja: 40 demissões…
…A crise da mídia impressa chegou à revista Veja, que, nesta quinta-feira, anunciou um processo de reestruturação que deve cortar 40 empregos.
Tradicionalmente poupada nos cortes feitos pela Abril, desta vez Veja não escapou do ‘passaralho’, nome dado nas redações aos processos de demissão em massa.
Estão sendo encerrados os suplementos Veja BH e Veja Brasília. Em São Paulo, onde funciona o centro de decisão da publicação mais politicamente engajada do País, sempre alinhada ao PSDB, estão sendo cortadas as vagas de editores com maiores salários e mais tempo de casa.
O ‘passaralho’ de Veja se insere no processo de derrocada da mídia impressa, em tempos de universalização da internet, das redes sociais e de equipamentos como tablets e smartphones.
Na última semana, o Estado de S. Paulo anunciou 120 demissões (suspensas pelo Tribunal Regional do Trabalho) e a Folha promoveu 50 demissões…”
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Ridículos esses argumentos tentando lincar a linha editorial de Veja com a direita responsável pelo “caos”. Esse partido demoníaco dos petralhas quebrou o país, afundou a economia e agora a culpa é dos meios de comunicação de “direita”. Perda de tempo esse blog…
Só rindo do pessoal chapa branca. A culpa da crise é da Veja agora. As idéias econômicas ultrapassadas da Dilma não tem nada a ver com o "caos".
"Sempre alinhada ao PSDB" é outra piada. Fazer este povo entender que uma atochada não dura cinco minutos depois que a internet chegou é como querer pregar um prego de madeira num paralelepípedo com marreta de cinco quilos.
Algumas capas de Veja da época Efeagá: "Reeleição-a compra de votos no congresso"; "Por baixo do pano- O ministro pediu ao Oportunity que criasse uma ONG para financiar campanha publicitária" (este na orelha da revista); "Corrupção, o Brasil diz basta"; "Propina na privatização" (topo da revista); "O que mais falta acontecer- Pesquisa: O brasileiro está com raiva do governo do apagão" (uma parte, não tudo). Quando mudou o governo este pessoal achou que as capas passariam a ser "Lula, o gênio!" ou "Dilma sua linda!". Como não aconteceu, a revista virou ex-revista.
A impressão que dá é que a revista não devia fazer as denúncias. O mundo irreal que o Molusco (Lula)criou um dia ia estourar e estourou. Explodiu ou implodiu, ou será que o problema do Brasil está nas denuncias da revista?!