REFLEXÃO. Auschwitz é uma onipresença no nosso cotidiano. E não nos comovemos, diz Liliana de Oliveira
“…Não nos comovemos com os haitianos ou senegaleses que deixaram para trás suas terras, seus trabalhos, suas famílias e chegam aqui no Brasil sem sequer falar uma palavra em português e se submetem a um trabalho (quase) escravo.
Não nos comovemos com o desamparo dos imigrantes e refugiados mortos no Mar Mediterrâneo, incluindo os que são forçados a fugir da guerra e da perseguição no Oriente Médio e na África.
Não nos comovemos com um bilhão de pessoas que não têm o que comer. (A cada três segundos, alguém morre de fome no mundo). Não nos comovemos. Não nos solidarizamos com o sofrimento do outro. Somos cúmplices silenciosos de barbáries e violências cotidianas…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Somos todos cúmplices”, de Liliana Souza de Oliveira – que escreve semanalmente, as terças-feiras. Ela é graduada e Mestre em Filosofia pela UFSM. Atualmente doutoranda em Educação na mesma Universidade e professora de Filosofia do Instituto Federal Farroupilha/Campus São Vicente do Sul.
OBSERVAÇÃO: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.
Um artista português modernista, nascido no final do século XIX, chamado José de Almada Negreiros disse algo como: "Quando eu nasci, as frases que hão de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa: salvar a humanidade".