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ANÁLISE. Tucano Jorge Pozzobom vira o “queridinho” dos que temem o PT ou, mesmo, não têm outra opção

Jorge Pozzobom apostou em acabar com a oposição interna. Conseguiu e foi ungido...
Jorge Pozzobom apostou em acabar com a oposição interna. Conseguiu e foi ungido…

A política é feita de grandes e, também, pequenos sinais. Mas nada pode ser desconhecido de quem observa os movimentos daqueles que buscam o poder. Aliás, esse é o objetivo maior da política e, claro, dos partidos que participam do jogo democrático.

Vai daí que não pode deixar de ser anotado o fato de militantes, graúdos ou médios não importa muito, que compareceram no sábado à convenção em que Jorge Pozzobom trucidou a oposição interna e se consagrou com o único efetivo líder local do tucanato.

Lá estavam, e o editor viu com os próprios olhos, representações do PMDB, do PP e do PDT. Não se descartando, afinal o sítio não esteve na Câmara o tempo inteiro, que pela convenção tenham aparecido também integrantes de outras siglas.

Por quê? Creia, não apenas por cortesia ou amizade. Afinal, signos menores também contam, e como contam, na relação política e no debate presente e futuro. A razão principal é a análise da conjuntura eleitoral santa-mariense.

É verdade que o PDT, ainda doído pelo episódio “vem-não-vem-Fabiano Pereira”, ensaia um vôo solo com Marcelo Bisogno e a tentativa de atrair um grande empresário à chapa faz parte desse projeto. Mas não se pode descartar outras possibilidades. Ou, no mínimo, se colocar em boa posição na hipótese (bastante provável) de um segundo turno.

Mas a presença mais ou menos ostensiva de peemedebistas e pepistas não esconde o óbvio: essas agremiações já se colocam como coadjuvantes diante de um embate que tem tudo para ser polarizado por PSDB (de Pozzobom) e PT (de Valdeci Oliveira?). E, sobretudo, temem a possibilidade de derrota para o petismo. Vai daí que o tucano se coloca na dianteira como o disputante mais competitivo nessa hora.

Claro que, se forem ouvidos os dirigentes partidários, negarão. Também é parte do jogo político. Mas o fato é esse mesmo: temem o PT, de um lado, e não tem alternativa melhor à mão do que Jorge Pozzobom, de outro. E o tucano demonstrou na eleição de 2014 ter o que falta aos demais. Sim, isso mesmo, voto.

 

...na convenção realizada na tarde sabatina, com a presença de mais de 400 filiados
…na convenção realizada na tarde sabatina, com a presença de mais de 400 filiados

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5 Comentários

  1. "Temem o PT", "odeiam o PT". A vocação para o melodrama deste povo é algo muito hilário. Coloque alguns mariachis tocando ao fundo e vira uma novela mexicana.
    Eleição, bueno, Valdeci, o onipresente, já está com comitê pré-eleitoral montado e provavelmente alguns secretários escolhidos. Conselho não é só para inglês ver.
    Bisogno tira mais votos de Pozzobom do que de Valdeci, o onipresente. A briga vai ficar feia pela maioria na CV, sujeita a chuvas e trovoadas se houverem mudanças na legislação. De qualquer maneira, nada de novo.
    O nivel de promessas e atochadas durante a campanha deve ser o mesmo, mas quero ver Pozzobom não falar da Dilma e Valdeci, o onipresente, não mencionar o Gringo. O nível de "desconstrução" também é algo a ser observado.
    E por que não precisa muito susto? Se Valdeci, o onipresente, vencer, deve haver aumento da dívida do município, aumento de impostos (Schirmer já está com aumento de IPTU na agulha com este negócio de recadastramento) e um mar de CC's e FG's na prefeitura. Obvio que haverá um conselho para dizer que sim (quando for para dizer sim), dizer não (quando for não) e falar que está estudando o assunto (quando quiser adiar algo para as calendas gregas). Simbolizará o "aprofundamento da democracia". RsRsRs

  2. O comentário do JOVEM NICÃO teve a autorização do Presidente e do Coordenador Regional PDT?
    Senão vai para o conselho de ética também.

    Anderson

  3. "Lá estavam, e o editor viu com os próprios olhos, representações do PMDB, do PP e do PDT. Não se descartando, afinal o sítio não esteve na Câmara o tempo inteiro, que pela convenção tenham aparecido também integrantes de outras siglas.
    Por quê? Creia, não apenas por cortesia ou amizade. Afinal, signos menores também contam, e como contam, na relação política e no debate presente e futuro. A razão principal é a análise da conjuntura eleitoral santa-mariense."
    Muito bem colocado Claudemir, parabéns pela visão que muitos deveriam ter e não a tem.

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