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SUPREMO. Depois da marola e da politicalha, Senado aprova, por larga margem, a indicação de Luiz Fachin

Fachin, que foi vítima de um certo jeito de fazer política, afinal foi aprovado pelo Senado
Fachin, que foi vítima de um certo jeito de fazer política, afinal foi aprovado pelo Senado

Um punhado de constrangimentos impostos ao jurista Luiz Fachin, reconhecido por sua qualidade técnica por todos os principais nomes do meio no País. Foi o que se viu, inclusive, na sabatina realizada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na semana passada.

Pois, hoje, a voz da razão parece ter se imposto e, por larga maioria, os senadores aprovaram o nome de Fachin, que passa a acupar a 11ª cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Para saber mais do que aconteceu agora há pouco, no Senado, acompanhe material originalmente publicado na versão online do jornal O Globo. A reportagem é de Cristiane Jungblut, com foto de Reprodução. A seguir:

Senado aprova indicação de Luiz Fachin para o STF
O plenário do Senado aprovou por 52 votos a favor e 27 contra a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado gaúcho foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ficar com a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014. Para ser confirmado como ministro, Fachin precisava ter o voto de, no mínimo, 41 senadores.
Na semana passada, o jurista foi sabatinado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e teve o nome aprovado por 20 votos a sete.

Desde a indicação, Fachin foi criticado por setores conservadores. No entanto, durante a sabatina, ele afirmou que é contra o aborto e o casamento homossexual e a liberação da maconha.

O nome de Fachin chegou a ser questionado por um parecer técnico eque foi distribuído pelo gabinete do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), ligado ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). O documento alega que a o jurista foi de encontro a mudança na Constituição do Paraná de 1989, quando, no ano seguinte, assumiu o cargo de procurador de justiça enquanto atuava como advogado particular.

Antes de votar a indicação de Fachin, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu votar em primeiro lugar dois indicados para embaixadores no exterior. Renan negou os pedidos dos líderes do governo para inverter a pauta e começar por Fachin e disse que …”

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