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ECONOMIA. Obras e a peculiar formação populacional blindam Santa Maria contra os maiores efeitos da crise

Não se pode colocar vendas nos olhos. São evidentes os sinais de crise econômica, com aumento do desemprego (ainda que em níveis muito menores do que outros países, inclusive do chamado mundo desenvolvido) e restrições ao crédito, além de arrochos diversos patrocinados pelos governos federal e estadual. Afinal, não é de graça que se tenta aprovar o “ajuste fiscal” no Congresso.

O mar de lamúrias poderia se estender ad infinitum. Mas fiquemos por aqui. Afinal, Santa Maria, por uma série de circunstâncias – a principal delas, provavelmente, a forte presença do setor público, sobretudo federal – os efeitos da crise são bem menores. A começar pelo próprio emprego. Excetuando alguns setores, na média, a situação é de relativa estabilidade.

Mas é nas obras em andamento que se observa melhor esse fenômeno que blinda a boca do monte. Aqui mesmo você leu, na manhã passada, em absoluta primeira mão, sobre o investimento de uma das maiores redes varejistas do País. A Renner está AMPLIANDO sua loja no centro, numa aposta clara no consumo da cidade.

O jornal A Razão também, na sua edição desta terça, trouxe uma reportagem alentadora: dois grandes empreendimentos estão por começar, agora (shopping Praça Nova) ou mais adiante (Hospital da Unifra). Que garantirão emprego e renda na construção e mais ainda quando concluídos, o que deve ocorrer em 2016.

Não se trata de simplificação. Afinal, a restrição creditícia pega o país inteiro. Mas, convenhamos, Santa Maria, nesse aspecto, é privilegiada, como você pode conferir no material publicado por A Razão. A seguir:

 

Renner (como você leu em primeira mão aqui) vai ampliar sua loja: aposta em Santa Maria
Renner (como você leu em primeira mão aqui) vai ampliar sua loja: aposta em Santa Maria

Duas obras que trazem esperança

Após o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgar que 255 postos de trabalho foram fechados em Santa Maria no mês de maio, duas grandes obras podem trazer um pouco de alívio, pelo menos para os profissionais da área da construção civil. Um desses investimentos é a ampliação do Hospital São Francisco, que foi tema de uma audiência pública promovida no início da noite de ontem pela Câmara de Vereadores.

Segundo o projeto apresentado, serão abertos 700 postos de trabalho na fase de construção do prédio.
Outro empreendimento aguardado, principalmente pelos trabalhadores, é o Shopping Praça Nova, que em breve abrirá de 90 a 100 vagas para os serviços de construção civil. A conclusão desses dois complexos também deverá estimular a abertura de outros postos de trabalho. De acordo com o arquiteto Carlos André Arzeno, ao fim da ampliação do Hospital São Francisco de Assis, a entidade irá gerar mais de duas mil vagas permanentes de emprego, além de colaborar com a construção profissional dos estudantes da área da Saúde. Já o shopping Praça Nova tem uma previsão de abrir 2,5 mil empregos após sua conclusão.

Para o vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Rodrigo Décimo, investimentos como esses contribuem não só para a geração de empregos, mas também para o desenvolvimento de pequenos negócios próximos. “Além do emprego e da renda, é uma questão social, onde se desenvolve uma sinergia entre o empreendimento e a comunidade onde ele se insere”, avalia…”

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Um Comentário

  1. Difícil de entender esta petice, tentar justificar nossas mazelas com os problemas dos outros.
    Desemprego em alguns países desenvolvidos é maior, mas, vejam só, eles são desenvolvidos. O que não ficou claro? Renda deles é maior, nível de renda para definir a linha de pobreza é maior, padrão de vida é melhor, serviços públicos funcionam razoavelmente, segurança idem.
    Quem anda por aí sabe também que tem shopping's pelo país segurando pela unha. Principalmente em lugares que não tem o salário do funcionalismo para ajudar.
    Mudando do saco para a mala: como está a construção civil na terrinha? E o preço dos aluguéis e imóveis?
    Renner está ampliando no centro só significa que o nível de competição é maior. A renda bruta da cidade não muda.
    Dois grandes empreendimentos irão acontecer no futuro, mais comemoração de fatos que não viraram realidade ainda.
    "Não dá para lamuriar", bueno, tem gente com vida mansa sem dúvida, mas quem tem amigos e/ou família fora da aldeia se preocupa.

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