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ELEIÇÕES 2016. O governo pode ter até três nomes para a Prefeitura. Mas quem vai defender o projeto?

Farret diz que será candidato. Se for, terá o apoio do atual prefeito, com ou sem o PMDB
Farret diz que será candidato. Se for, terá o apoio do atual prefeito, com ou sem o PMDB

Uma pergunta é fácil de responder: receberá o apoio do atual prefeito aquele candidato que melhor se adequar às propostas levantadas nos últimos oito anos e as colocar na campanha pelo voto. Isso significa que até pode ser um peemedebista, mas não necessariamente.

Cezar Schirmer tem compromisso moral, como ele próprio disse e reiterou, com o José Farret, seu vice nos dois mandatos e sem o qual, é provável, não teria sido eleito da primeira vez, no já longínquo 2008. Portanto, se o pepista for mesmo candidato, como tem dito que será, contará com o apoio politico do Palacete.

E aí, bem, aí Schirmer tentará costurar uma aliança em que caiba o PMDB, seu próprio partido, oferecendo a vaga de vice. Não é tarefa fácil. Afinal, faz algum tempo que o peemedebismo respeita o prefeito, mas não necessariamente aprova o que ele diz. Tanto que, desde o falecido Ricardo Nicoloso, não há mais, a dirigir o partido, quem seja tão ligado politicamente ao prefeito.

E o PMDB? Se tiver candidato, não se sabe quem será. É a incognita maior do governismo
E o PMDB? Se tiver candidato, não se sabe quem será. É a incógnita maior do governismo

MAIS DOIS – Se o atual mandatário do Palacete da SUCV conseguir resolver a questão interna do PMDB a seu favor, estaria, em princípio, tudo resolvido, no que toca a quem vai defender o atual governo, na disputa eleitoral. Do contrário, haverá dificuldades, pois os peemedebistas terão duas opções apenas (na medida em que a dobradinha com o PSDB, por mais que um setor minoritário defenda, não tem chance de prosperar);

Bisogno concorre, inclusive por estratégia do PDT/RS. Sozinho ou em aliança, não se sabe
Bisogno concorre, inclusive por estratégia do PDT/RS. Sozinho ou em aliança, não se sabe

Uma é a candidatura própria. Não se vislumbra, objetivamente, um nome capaz de galvanizar o partido. Mas há opções. As principais seriam, não necessariamente nessa ordem, o vereador Cezar Gehm e o secretário de Infraestrutura, Tubias Calil. Que iriam para o sacrificio, é o que se diz, ignorando que numa eleição assim surpresas não podem ser desconsideradas. A outra significaria aliança com outro pretendente que vai para a disputa como nome governista.

É o caso do pedetista Marcelo Bisogno, que muitos imaginam poder capitanear uma chapa tendo um nome do PMDB como vice. Há até quem articule (por enquanto sem êxito) a possibilidade de Tubias Calil ser o parceiro do vereador campeão de votos. Por ora, tudo não passa de especulação. Mas…

Bisogno, de todo modo, inclusive por decisão estratégica do PDT estadual, seria instado a concorrer, com ou sem PMDB. E busca opções em outros partidos (até o PP, se Farret não confirmar a candidatura) ou, mesmo, fora da política partidária. Nesse caso, o escolhido, se aceitar, terá que se filiar a um partido até o final de setembro.

RESUMO DA ÓPERA: o governismo dificilmente terá só um nome a representá-lo. Serão dois. Ou até três. As possibilidades? Essas: (a) PP/PMDB e PDT; (b) PMDB e PDT/PP; (c) PDT/PMDB e PP; (d), PMDB, PDT e PP; e (e) uma hipótese ainda não vislumbrada por ninguém.

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6 Comentários

  1. façam suas apostas… comentários podem ser compreendidos à luz do objeto de desejo passado ou futuro, fáceis de entender!

  2. "compromisso moral". Que compromisso? Que moral? O governo se arrastando para seu final e nada mais se tem além disso . Esperar…mais um ano e meio. Como demora…

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