CRÔNICA. Liliana de Oliveira e as mudanças que o tempo cronológico nos traz. Coisas boas. E nem tanto
“…Os tempos mudaram e o que vemos é exatamente o contrário. Cada vez trabalhamos mais, cada vez temos menos tempo, cada vez queremos comprar mais alimentos prontos e congelados. Nossas cozinhas diminuíram de tamanho, nossos encontros não se dão mais nas mesas e nas cozinhas. O tempo não para.
Não sinto falta dos velhos tempos. Não sinto falta dos tempos em que as mulheres ficavam em casa preparando a comida, enquanto os homens ganhavam o mundo. Acredito sempre que o tempo presente é o melhor. Mas sinto falta do tempo que tínhamos abandonados a nós mesmos. Sinto falta de ter tempo para esperar o leite ferver, o feijão cozinhar, a polenta aprontar…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “O tempo não para”, de Liliana Souza de Oliveira – que escreve semanalmente, as terças-feiras. Ela é graduada e Mestre em Filosofia pela UFSM. Atualmente doutoranda em Educação na mesma Universidade e professora de Filosofia do Instituto Federal Farroupilha/Campus São Vicente do Sul.
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