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IMPRESSA. Na coluna desta segunda, a fiscalização que a Prefeitura e a Igreja não queriam tornar pública

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio (produzida pelo interino José Mauro Batista), publicada na edição desta segunda-feira, 27 de julho, no jornal A Razão:

O bispo e o prefeito

Na reportagem publicada no final de semana em A Razão, o arcebispo metropolitano Dom Hélio Adelar Rubert negou veemente ter conhecimento da notificação da Prefeitura exigindo uma série de documentos referentes à Catedral Metropolitana. O prefeito Cezar Schirmer (PMDB) igualmente negou ser sabedor de tal notificação. O fato é que o próprio prefeito tornou pública a medida durante reunião da AHTURR, em uma noite, em meados de junho.

Conforme confidenciou uma fonte de A Razão, Schirmer contou que teria sido chamado pelo bispo para tratar do assunto e pediu que o caso “ficasse ali dentro”. Obviamente, em uma reunião com cerca de 50 participantes, muito provavelmente uma declaração como essa não ficaria em segredo. Como, de fato, não ficou. O que não se entende são as declarações do bispo e do prefeito afirmando que não sabem de nada. Até porque não foi somente a Igreja Católica o alvo das exigências.

Mais de 20 templos de outras religiões se encontram na mesma situação, muitos deles por serem construções antigas que não estariam em conformidade com a nova legislação estadual de prevenção contra incêndio (a chamada Lei Kiss). Uma última informação: a Prefeitura, conforme outra fonte de A Razão, agiu por determinação do Ministério Público.

JOGO DIFÍCIL
É assim que uma importante liderança empresarial da cidade define a nova etapa do processo de ampliação do Hospital São Francisco, o Hospital da Unifra. “O jogo fácil foi na Câmara”, diz. Com a mudança na legislação autorizada, a Unifra terá, agora, de percorrer mais um longo e difícil caminho até obter as licenças e começar a obra.

NOVOS TÁXIS
Enfim saiu a lista dos candidatos a taxista, um ano e pouco depois de a Câmara de Vereadores aprovar a nova lei permitindo a ampliação da frota. Ainda assim há quem desconfie que o processo vai demorar. O que significa que os novos táxis dificilmente estarão rodando antes do final do ano. Isso sem falar na possibilidade de ações na Justiça.

POUCOS CARROS
Na manhã de ontem, estava difícil conseguir táxi em Santa Maria. Em uma das empresas havia somente quatro carros disponíveis e o tempo de espera ia até 20 minutos. Situação que vai no sentido contrário do que afirmou o presidente do Sinditáxi ao ver a lista da Prefeitura de que “é muito carro”. Isso que ontem não era dia de grande demanda.

CONECTADOS
Dez em cada dez políticos está conectados com seus eleitores via redes sociais. Postagens no Facebook, a rede mais popular e preferida, começam com mensagens de otimismo e saudações aos “amigos”. E seguem com uma espécie de agenda do dia com prestação de contas do que o político fez ou irá fazer durante o dia e a semana.

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2 Comentários

  1. @ obrando
    "Fiscalização é polêmica só para gerar notícia e trazer o assunto da tragédia à baila novamente"
    Misturar o crime(não tragédia) como alguns,com deficiência de neurônios insistem.
    E juntar tudo isto com baile, realmente tem-se à medida das fraquezas dos argumentos.
    Agressão gratuita aos familiares e amigos.
    Te larguei para as cobras…

  2. Fiscalização é polêmica só para gerar notícia e trazer o assunto da tragédia à baila novamente. Os mesmos que um dia antes da data fatídica nem sabiam que o problema existia. Questão é: o que está ficando de lado e pode virar problema sério futuramente?
    Sujeito estava caminhando na rua (lá na década de 70, porque hoje não dá mais) e viu um bêbado procurando algo no chão, bem no pé de um poste de iluminação. Perguntou pro ébrio: "Que tá procurando?". "As chaves de casa, deixei cair!". Transeunte volta a perguntar: "Perdeste por aqui?" Ao que o borracho responde: "Não, perdi lá na outra quadra. Só que lá não tem luz, é muito escuro!".

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