Brasil competitivo. A receita Yeda para finanças públicas gaúchas é apresentada em congresso
Há, e isso não se pode negar, inúmeras restrições ao jeito Yeda Crusius de governar. Inclusive se é novo. Mas, não há dúvida, a governadora gaúcha tem coragem. Inclusive porque, por seu estilo, digamos, pouco conciliador, tem experimentado inúmeros conflitos políticos com sua base de apoio. E isso desde mesmo antes de iniciar o mandato – relembre-se o episódio da tentativa frustrada de aumentar impostos, ao findar o governo de Germano Rigotto.
Em todo caso, a Chefe de Executivo e seu estafe contabilizam o que consideram vitórias no front econômico. A recuperação das finanças públicas gaúchas é uma obstinação de Yeda. E ela elaborou uma receita para obter essa vitória. Foi exatamente este o tema de palestra feita nesta terça-feira, em Brasília, na sexta edição do Congresso Internacional Brasil Competitivo.
Yeda Crusius foi uma das palestrantes no evento que tem como principal estrela privada o presidente do Conselho Superior do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), Jorge Gerdau Johannpeter (com a governadora). Para saber o que disse a governadora aos participantes do congresso, confira o material distribuído pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A foto é de Jefferson Bernardes. A seguir:
Yeda Crusius apresenta em congresso medidas contra o déficit no RS
Uma das conferencistas do 6º Congresso Internacional Brasil Competitivo, nesta terça-feira (22), em Brasília, a governadora Yeda Crusius fez a palestra “Equilibrar para Crescer: O Fim de 40 Anos de Déficit Público no Rio Grande do Sul” (confira a íntegra da palestra através do link ao lado). A exposição constou do painel “O Movimento Brasil Competitivo e o Programa Modernizando a Gestão Pública – Casos de Sucesso”. A 6ª edição do encontro promovido pelo Movimento Brasil Competitivo tem como tema “200 anos de Estado: A Inovação na Gestão Pública”.
A governadora abriu sua exposição com um diagnóstico do setor público do Rio Grande do Sul quando assumiu o governo, há um ano e meio. O Estado apresentava a pior situação fiscal entre os 27 estados brasileiros, após 40 anos de déficit público, e não tinha capacidade de investir. As despesas representavam 116% da receita corrente líquida e o déficit herdado somava R$ 2,4 bilhões.
Conforme explanou a governadora, o plano de governo proposto concentrava a atuação do setor público em três grandes eixos estratégicos: desenvolvimento social, desenvolvimento econômico sustentável, e finanças e gestão pública. Junto a isso, o governo lançou mão de três grandes blocos de ações inovadoras: as Câmaras Setoriais, os 12 Programas Estruturantes e o orçamento realista.
Yeda Crusius destacou que a preparação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009 já sinaliza o equilíbrio total das contas públicas, pela primeira vez em 40 anos de déficit no Rio Grande do Sul. Para atingir esse resultado, os esforços concentraram-se tanto na redução de despesas quanto no aumento das receitas.
Pelo lado da despesa, os cortes chegaram a 30%, com apoio do PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade) e do INDG (Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial). A meta de redução de gastos estabelecida para 2007, de R$ 303 milhões, foi superada, alcançando R$ 327 milhões. A meta para 2008 é de cerca de R$ 370 milhões.
Pelo lado da receita, juntamente com instrumentos modernos de combate à sonegação, também foram superadas as metas estabelecidas, de R$ 400 milhões para R$ 622 milhões. Para 2008, a meta é gerar R$ 900 milhões de arrecadação adicional – acima do cenário de crescimento da economia do Estado…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra desta e, se desejar, também de outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini.
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