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ELEIÇÕES 2016. Pozzobom não oficializa a intenção, mas o político de ascensão meteórica quer ser prefeito

Pozzobom: de suplente de vereador, em 2000, a deputado estadual, uma carreira meteórica
Pozzobom: de suplente de vereador, em 2000, a deputado estadual, uma carreira meteórica

Em 15 anos, o advogado Jorge Pozzobom, filiado ao PSDB, que também comanda politicamente em Santa Maria, passou de suplente de vereador a deputado estadual reeleito com expressiva votação. No período, virou vereador titular, secretário de município no primeiro mandato de Cezar Schirmer e candidato a prefeito, no último pleito.

E em 2016? São indicativos claros que é candidato, outra vez, a suceder Schirmer, embora ele próprio não oficialize a intenção. De todo modo, o tucano é o quarto entrevistado na série que o jornal A Razão está publicando e que você confere a seguir. A reportagem é de José Mauro Batista, com foto de Marcelo Bertani (Divulgação). A seguir:

Jorge Pozzobom é o quarto entrevistado da série com pré-candidatos a prefeito

Na campanha eleitoral de 2000, um jovem advogado aparece ao lado da família no horário eleitoral gratuito na TV. Conta uma curta história da sua vida e pede votos para a Câmara de Vereadores. Com o slogan “Não seja afoito”, que rimava com o número de candidato, Jorge Cladistone Pozzobom estreava na política de Santa Maria. Suplente de vereador naquela eleição com 1.393 votos, Pozzobom construiu uma meteórica carreira política, passando de vereador na eleição seguinte até chegar a deputado estadual reeleito com 48.244 votos.

Aos 45 anos de idade, o advogado quer ser prefeito de Santa Maria, embora não assuma sua pré-candidatura por questões internas. Na eleição passada para prefeito, Pozzobom foi o candidato do PSDB. Acabou em terceiro lugar, com 26.702 votos, pouco mais de 17% dos votos válidos.

Após ter sido secretário na primeira administração do prefeito Cezar Schirmer (PMDB), Pozzobom se tornou adversário do atual prefeito. No governo de Yeda Crusius (PSDB), foi o principal interlocutor do Palácio Piratini na região Centro. No governo de Tarso Genro (PT), se destacou como líder oposicionista, travando batalhas na tribuna com o também santa-mariense Valdeci Oliveira, líder da gestão petista na Assembleia Legislativa.

Antes de conceder esta entrevista ao Jornal A Razão, o deputado argumentou que ainda não era pré-candidato. Mesmo assim, topou responder os questionamentos e fazer parte da série de pré-candidatos à Prefeitura em 2016 que A Razão começou a publicar na última quarta-feira. Ele é o quarto entrevistado. A candidatura deverá ser confirmada em junho do ano que vem, segundo o calendário eleitoral…

ENTREVISTA JORGE POZZOBOM

A Razão – Por que o senhor quer ser prefeito de Santa Maria?

Pozzobom – Em primeiro lugar, ainda não sou pré-candidato, pois um dos princípios básicos do PSDB é o respeito à democracia interna e por isto faremos um diálogo com o partido e principalmente com as pessoas da nossa cidade. O que sempre digo é que um dia quero ser prefeito para colocar a cidade no rumo certo, com seriedade e responsabilidade, mas principalmente, falando sempre a verdade. As pessoas não querem mais ser enganadas com promessas de campanha que não serão cumpridas. Ninguém mais quer ser enganado. Quero ser um prefeito que conversa olho no olho com as pessoas.
A Razão – O senhor foi secretário de Assistência Social e de Relações Institucionais durante o primeiro mandato do prefeito Schirmer. O que mudou no governo Schirmer depois do período em que o senhor saiu?

Pozzobom – Na verdade, trabalhei apenas um ano e três meses. Faz mais de quatro anos que não faço mais parte do governo Schirmer. O que está claro é que a cidade não está no rumo certo e a maioria absoluta das pessoas não confia mais nesse projeto.

A Razão – Qual o principal problema da cidade?

Pozzobom – Sem dúvida o pior problema de Santa Maria é a saúde. Vale lembrar que nas eleições de 2008, 84% da população estava descontente com a saúde e em 2012 os mesmos 84% continuavam descontentes, dados estes apresentados pelo instituto IBOPE. Faço algumas perguntas para os nossos leitores: onde estão os 600 leitos hospitalares tão propagados na campanha eleitoral passada? A fila de espera nos postos de saúde, na nossa UPA, diminuiu? Estão faltando médicos e medicamentos?
A Razão – Qual a sua avaliação do governo Schirmer?

Pozzobom – A bem da verdade esta pergunta tem que ser feita para as pessoas de nossa cidade. Essa será a melhor e a mais verdadeira avaliação…”

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2 Comentários

  1. Tocaio, olhos nos olhos como tu ficou com aquela professora que implorava pra ti não ajudar a congelar o salário dela?

  2. Ascensão meteórica é estranho. Meteoros caem e queimam no processo.
    "um dos princípios básicos do PSDB é o respeito à democracia interna": vide a última convenção.
    Saúde pode ser o principal problema, só que a solução não está no município e não haverá dinheiro suficiente para resolver no curto prazo. Propostas mirabolantes não hão de faltar de todos os candidatos.
    Sem desqualificar ninguém, se a saúde é o principal problema, qual o motivo de não haver um(a) profissional da área entre os cabeças que elaboram o projeto? Esta história de "equipe técnica qualificada" é coisa do passado. Depois, se não dá certo, a culpa é da "equipe técnica" que tem que ser preservada.

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