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CIDADE. Grevistas federais e estaduais (em maioria) unificam as palavras de ordem, em atividade no centro

No ato convocado pelas entidades federais, a questão estadual (com maior participação)…
No ato convocado pelas entidades federais, a questão estadual (com maior participação)…

O ato foi convocado inicialmente pelas entidades que representam servidores federais, especialmente da Universidade. Ainda que em Santa Maria apenas os técnico-administrativos da UFSM estejam paralisados (além dos servidores do INSS), a seção sindical dos docentes da instituição (Sedufsm) apoia o movimento que paralisa outras universidades federais brasileiras.

Mas, na prática, isto é, no momento da manifestação pública, acontecida na tarde desta quinta-feira, a maioria dos participantes era mesmo de servidores estaduais, maciçamente em greve. Todos, porém, unificaram as palavras de ordem, como você pode conferir no material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e as fotos são de Fritz R. Nunes. A seguir:

…acabou sobressaindo. O que não impediu a unifiação das palavras de ordem dos grevistas
…acabou sobressaindo. O que não impediu a unifiação das palavras de ordem dos grevistas

Ato público e debate unificam servidores federais e estaduais

…A quinta-feira, dia 3, foi marcada por duas atividades que marcaram a unificação das diversas categorias de servidores federais e estaduais. Pela manhã, a agenda foi um debate no Centro de Educação da UFSM, abordando o “Cenário Político Nacional da Saúde, Educação e Segurança Pública”. Já no início da tarde houve um ato público na praça Saldanha Marinho, que se estendeu até a Avenida Rio Branco, esquina com Venâncio Aires, em que a palavra de ordem foi estabelecida em uma faixa com a frase “contra o ajuste fiscal de Dilma e Sartori”.

No protesto ocorrido à tarde, além da distribuição de panfletos de esclarecimento à população, também ocorreram falas sobre a atuação vivida em âmbito federal e estadual. Alcir Martins, da Assufsm, relatou sobre a greve dos técnico-administrativos, que já ultrapassou 90 dias, sem que o governo federal negocie, e que desde esta quarta-feira ganhou um componente novo, que foi a decisão judicial que concede “reintegração de posse” contra a ocupação do prédio da reitoria da UFSM, punindo com multa de 2 mil reais ao dia em caso de descumprimento.

O diretor da Sedufsm, professor Getúlio Lemos, ressaltou a importância da unidade dos trabalhadores em virtude de que os ataques contra o setor público não vão cessar, já que o grande objetivo do capital é a privatização da educação, da saúde e da previdência. Lemos argumenta que as dificuldades dos governos, seja em Brasília ou no Rio Grande do Sul, têm relação direta com o pagamento da dívida pública, que consome atualmente 48% do orçamento federal.

Situação dramática

Em que pesem os problemas do funcionalismo federal, que tem enfrentado dificuldades na questão salarial, e também no que se refere às condições de trabalho, pois o governo Dilma promove um ajuste fiscal através do qual tem cortado recursos essenciais, como para as universidades, a situação dos servidores do estado do Rio Grande do Sul é ainda mais dramática. Além dos projetos que tramitam na Assembleia Legislativa ameaçando direitos e conquistas históricas, o drama maior é a retenção dos salários, que no caso do mês de agosto, foi parcelado em quatro vezes. Na primeira parcela, o funcionalismo recebeu apenas 600 reais.

Fabiane Taschetto, esposa de um policial militar, usou o microfone para desabafar. Ela disse que os brigadianos enfrentam uma situação ainda mais dramática, pois não podem se manifestar publicamente e, no caso de expressarem qualquer tipo de opinião, são ameaçados de punição. Fabiane disse também que os policiais receberam do comando da polícia uma carta em que são incitados a se pronunciar, em caso de necessidade, para poderem receber cestas básicas. Ela não sabe de onde virão essas cestas de alimentos, mas considera que isso representa uma grande humilhação.

Crime

Rogério Mangini, do sindicato que congrega trabalhadores em serviços penitenciários (Amapergs), atacou duramente o governador José Sartori. Para Mangini, reter salários do funcionalismo é “crime”, mas há coisas piores que isso, que estão incluídas no “pacote de maldades” do governo estadual. Uma delas, é o projeto de lei (PL) 206/15, classificado como uma Lei de Responsabilidade Fiscal. No entendimento do sindicalista, já existe uma LRF federal, e ao querer implementar uma estadual, o objetivo de Sartori seria engessar reajustes e investimentos até o fim do mandato…”

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