Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta quarta, mais uma obra que ajuda a construir o colchão que protege a cidade

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 7 de outubro, no jornal A Razão:

Readequações na BR 392, uma das obras que ajuda Santa Maria (foto Arquivo A Razão)
Readequações na BR 392, uma das obras que ajuda Santa Maria (foto Arquivo A Razão)

Ao menos com as rodovias, tudo ok

A informação trazida por A Razão ontem, tendo como fonte o deputado federal Paulo Pimenta, líder do governo na Comissão de Orçamento do Congresso, é daquelas que consolida a ideia de que, afinal, Santa Maria tem uma espécie de colchão que a protege contra quedas da atividade econômica.

São, claro, verbas federais. Mas, de todo modo, ajudam a entender por que, afinal, não nos é permitido perder o otimismo. Afinal, para além da Travessia Urbana (e também, no plano estadual, a Faixa Velha), vêm aí mais obras viárias fundamentais e que garantem emprego e renda supletivas para a comuna.

Só os 2,5 km – entre os trevos da Uglione e do acesso à Estância do Minuano -, com virtuais possibilidades de terem sua duplicação iniciada em 2016, permitirão um alento para o, quem sabe, razoavelmente longo período de inação da economia nacional.

Sim, Santa Maria tem o que festejar. Sobretudo o trocão que vêm para cá, das burras federais.

O PORQUÊ DE JORJÃO

Maldade ou não, faz todo o sentido. Gente graúda do PT, nos bastidores, diz, com absoluta convicção, que Jorge Trindade, o Jorjão, só não foi direto para o PSB de Fabiano Pereira (como seria seu desejo) porque sabia que o PT requisitaria seu mandato. Assim, escolheu o Rede, partido ao qual, como “fundador”, pode aderir sem riscos.

BARRIGA DE ALUGUEL

No Rede, Jorge Trindade, ainda segundo graúdos petistas, ficará apenas até março. Então, na “janela da traição”, prevista pela minirreforma eleitoral, poderá se alistar nas fileiras do PSB, sem o perigo iminente de sair da Câmara antes do tempo. Desenhando: o partido de Marina Silva seria só “barriga de aluguel”.

ALGUÉM DELIRA

Por força do ofício, o editor lê o material do Andes, sindicato nacional dos docentes. Mas tem alguma coisa errada aí. Sindicalistas exaltam conquistas invisíveis, como se, de repente, vitórias absolutas aconteceram. É particularmente delirante, com todo o respeito, a avaliação do movimento paredista que ninguém nota, especialmente o governo (patrão), decorridos exatos 130 dias da maior greve da história docente.

DISCURSO DE VITÓRIA

Está terminando o movimento paredista dos técnico-administrativos, após 130 dias. Nada relevante foi obtido. Mas, ninguém duvide: a vitória será cantada e decantada, ainda que, no caso da UFSM, a instituição continuou funcionando.

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4 Comentários

  1. Tem gente que defende "auditoria" na dívida, coisa que outras países calaveras já fizeram.
    Dívida só é amortizada quando se paga a parcela inteira, caso contrário é necessário refinanciar a diferença. Por isto parece que não acaba.
    Dívida da União tem gráficos e relatório mensal disponíveis no site da Secretaria do Tesouro Nacional.
    Estadual começou com o finado Borges. Para encurtar uma história comprida, pegou dinheiro para construir ferrovias, o porto e os molhes de Rio Grande. Getúlio não deixou barato, pegou grana para capitalizar o Banrisul. Brizola tinha as "brizoletas" (mesmo nome das escolas), letras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul. Emitiu a torto e a esquerdo, tínhamos duas moedas. Prática parou em 1964 (não foi só Itagiba), voltou em 80 ou 81, parou em 88, voltou no começo dos 90, por aí vai. Coloca-se mais um ingrediente, a inflação deste tempo todo e chega-se no governo Brito. Resumo da ópera: tudo isto aí, muito dinheiro indo para Brasília e muito pouco voltando e "sirvam nossas c@g@#@s de modelo a toda terra".

  2. OI, empresa de telefonia, já foi em boa parte de planos de pensão brasileiros. Mudou muita coisa, hoje 5% são da Ontário Teachers Pension Plan. Se vê que no Canadá até os professores são parte do "capital especulativo internacional".
    Por que não se dá um canetaço e diminui-se a SELIC? Porque dá no que deu, em 2013 Dilma, a humilde e competente, cravou a taxa em 7,25% ao ano. Por que tão alta hoje? Porque a inflação está alta, porque quanto mais o país deve maior a probabilidade de não pagar, não é só para diminuir consumo.

  3. Continuando com a linha de pensamento extraterritorial, se um militante de esquerda afirma que não tem nada contra aumentar impostos não há de causar espanto. Entretanto, se o mesmo é advogado, muito provavelmente adepto do SuperSimples, está defendendo aumento de impostos para os outros. Alás, grande maioria dos pejotinhas não vêem as "simplificações" tributárias como privilégio. Afinal, é melhor pagar pouco do que sonegar já dizia um causídico.
    Alás, SESI/SENAI têm suas contribuições (se lembro bem 1,5% ou 1% da folha) arrecadadas pela Receita Federal. As contas são fiscalizadas pelo TCU. OAB arrecada contribuições diretamente e não se submete ao controle do TCU. Qual dos dois é uma caixa preta?

  4. Como resido num país/estado/cidade diferente do editor vejo as coisas de outra maneira. Verbas federais são colchão, mas tratam-se basicamente de salários dos funcionários públicos. Em todas as outras crises anteriores não havia obras, logo elas não compõe o referido "amortecedor". São verbas extraordinárias, não há garantia de que existirão num problema futuro.
    Alás a crise que não existia, que era invenção dos pessimistas, que foi piorada pela imprensa, que foi causada pela conjuntura internacional e que agora é causada pela incompetência dos gestores de empresas (deveriam estar preparados, sempre foi assim) tem pouco a ver com as anteriores. Depois do plano real imaginava-se que estava tudo encaminhado, mas aí um governo eleito por gente muito inteligente, verdadeiros "gênios", resolveu que não estava bom, era necessário desmanchar o que tinha sido feito e implantar as filosofias desenvolvimentistas…do Geisel.
    Quanto a incapacidade de gestão dos empresários, outra tremenda bobagem, não há país do mundo que seja possível administrar qualquer coisa com o governo fazendo barbeiragens (para ser educado) uma em cima da outra. Simplesmente vira um serviço de bombeiro.

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