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MÍNIMO REGIONAL. Centrais sindicais desistem de negociar com os empresários e vão pressionar Sartori

Centrais se reuniram hoje e decidiram mudar de tática, em relação ao mínimo regional
Centrais se reuniram hoje e decidiram mudar de tática, em relação ao mínimo regional

Não demora muito e o governador José Ivo Sartori terá que enviar à Assembleia Legislativa a proposta de reajuste do Salário Mínimo Regional, que vigorará a partir de janeiro. Ano passado, o aumento foi de 16%. Agora, inclusive por conta da situação econômica, as representações empresariais querem que o reajuste seja “zero”. Do outro lado, as centrais sindicais dos trabalhadores propõem 11,55% e até papeavam com líderes dos empresários.

Em reunião, hoje, os sindicalistas mudaram a tática. Vão ir direto à base do governo, que afinal envia a proposta ao parlamento. Por quê? Confira no material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Débora Fogliatto, com foto de Aline Vargas (Divulgação). A seguir:

Centrais sindicais irão pressionar deputados da base sobre reajuste do mínimo regional

Em reunião realizada nesta terça-feira (27), as seis centrais sindicais que articulam a discussão sobre o salário mínimo regional decidiram intensificar a mobilização pelo reajuste. Eles pedem um aumento de 11,55%, que representaria a reposição da inflação (10%) e um pequeno percentual de ganho real, enquanto os empresários defendem que os valores sejam congelados pelo governo. A atribuição de enviar um projeto de lei determinando a elevação é do governador José Ivo Sartori (PMDB) e o salário atinge diretamente 1,5 milhão de trabalhadores.

A partir desse cenário, as centrais decidiram não tentar dialogar com os patrões, que argumentam não ter condições de pagar um aumento. Na semana passada, as federações empresariais lançaram uma nota pedindo que os valores não sejam reajustados. “Sabemos que os patrões andaram se manifestando com aquele choro de sempre, mas decidimos não debater com eles. Vamos debater com os deputados e governo do estado”, afirmou Claudir Nespolo, presidente do braço gaúcho da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).

Em nota divulgada na semana passada pelas federações empresariais Fiergs, Federasul, FCDL-RS e Farsul, a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS). O presidente desta última, Luiz Carlos Bohn, afirmou que o reajuste poderia trazer impactos negativos. “Além de não promover o desenvolvimento, estudos econômicos nos mostram que o estabelecimento de um piso salarial acima da capacidade de produção de determinadas funções pode gerar desemprego e informalidade, afetando principalmente aqueles trabalhadores menos qualificados e com menor nível de renda”, disse…”

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Um Comentário

  1. Aumento de 16% de Tarso Fernando, o intelectual, foi irresponsável. Querem aumento de 11,55%? Pode dar, vai aumentar o desemprego. Simples assim.
    Sindicalistas? CUT é o braço sindical do PT, estão mais preocupados com o desgaste político do Gringo e dos partidos que o apóiam do que com o aumento.

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