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NANANINANÃO! Empresas graúdas, até as gaúchas, não serão deixadas de lado pela Operação Zelotes. É?

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A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, garante: a tentativa de politizar a Operação Zelotes, quem sabe deixando de lado as empresas graúdas, inclusive pelo menos duas do Rio Grande Amado, não vai funcionar. Pelo menos não na CPI da qual ela é relatora. O editor confessa: tem dúvidas. Mas também não custa nada manter o otimismo. Afinal, é um rombo bilionário, maior que a Lava Jato, e que até esses dias estava nos rodapés das páginas escondidas dos jornais.

Ah, sobre as intenções da parlamentar, vale conferir o material disponível no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual (RBA), com foto de Geraldo Magela, da Agência Senado. A seguir:

Relatora diz que empresas não se valerão de mudança de rumo da Operação Zelotes

Vanessa: empresas envolvidas em pagamentos de propina e fraudes no Carf  “não sairão ilesas”
Vanessa: empresas envolvidas em pagamentos de propina e fraudes no Carf “não sairão ilesas”

A relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura irregularidades cometidas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – a CPI do Carf -, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), afirmou que a sua disposição é dar seguimento ao plano de trabalho traçado para conduzir as atividades da comissão e que as empresas envolvidas em pagamentos de propina e fraudes no Carf que estão sendo investigadas (e cujos executivos têm sido chamados a depor) não vão se valer dessa mudança no rumo das apurações dos últimos dias para saírem ilesas.

A quarta etapa da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que investiga o caso, efetuou ações de busca e apreensão nas empresas do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio Lula da Silva, o Lulinha, na segunda-feira (26) – o que mudou o ritmo das investigações e deu uma conotação política ao esquema.

A ação foi bastante criticada por parlamentares e advogados por ter priorizado a investigação de denúncias feitas contra o filho do ex-presidente e o ex-ministro da Secretaria-geral da Presidência Gilberto Carvalho, em vez de conglomerados empresariais, cujo envolvimento já está comprovado em documentos consistentes.

A Operação Zelotes apura evasão fiscal da ordem de R$ 20 bilhões observada entre 2005 e o ano passado, por meio de pagamento de propinas a conselheiros do Carf para reduzir o valor de multas e penalidades aplicadas a grandes empresas nacionais. Estão sendo investigados pela operação 74 processos do órgão ao longo desse período, 24 empresas, 30 pessoas ligadas ao Carf, entre servidores e ex-conselheiros, e vários escritórios de advocacia e de consultoria.

“A CPI deve seguir o que foi aprovado”, disse a senadora, afirmando que a mudança das investigações não mudará o rumo da CPI. A parlamentar lembrou do seu plano de trabalho, apresentado em junho passado, quando destacou que as atividades da comissão não deveriam se configurar em retrabalho, repetindo o que estava sendo realizado pela Operação Zelotes, e nem tampouco de omissão.

Segundo Vanessa, na qualidade de relatora, ela busca “estruturar a investigação e os trabalhos da forma mais racional possível, aproveitando os dados já colhidos na investigação existente e procurando evitar sobreposição de atos…”

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2 Comentários

  1. Tentativa de politizar e pressionar a polícia federal e o MP. Filhos de políticos também podem ser investigados e, se não devem, não temem.
    Zelotes começou com falcatruas reais que o partido do governo e aliados tentaram usar para "compensar" a Lava a Jato. Daí sai o "19 bilhões". Prejuízo comprovado até agora é perto de cinco bilhões e pouco. Claro que alguns "aficcionados" falam em quinhentos e tantos bilhões, mentir pouco é bobagem. Mais do que a Dilma "pediu emprestado" e jogou na sarjeta com idéias loucas, uns 470 bilhões.
    P.S.: Foram posts como este que fizeram o leitor marciano concluir que "…finalmente vamos nos livrar dessa corja do PT, essa Dilma e o Lula e toda a turma dele vão se f.”

  2. Pau que bate em Chico tem que bater em Francisco também. Senão corremos o risco de criarmos uma casta diferenciada de intocáveis, sob a velha desculpa de "perseguição política" ou "intrigas da oposição". Se fez M…, que pague, não interessando a cor da cueca do elemento.

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