ALÔ, 2016! Na Educação, UFSM almeja criar Instituto de Pesquisa do Pampa e instalar emissora de rádio FM
Por MARCOS FONSECA (com foto de Divulgação)
Um instituto de pesquisas e uma emissora de rádio em FM. Esses são dois projetos que estão nos planos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para colocar em prática em 2016. A intenção é, ao menos, dar início à implantação desses investimentos em um ano de torneiras quase fechadas, mas que não impedirão a universidade de manter sua meta de expansão.
O Instituto Nacional do Pampa (Inpampa) é um projeto é da UFSM que pretende dar ainda mais espaço às pesquisas acadêmicas. O instituto pretende realizar estudos técnicos e científicos da flora e da fauna da região do pampa gaúcho, a enorme porção de território que vai da região de Santa Maria até a fronteira do Uruguai.
Segundo a universidade, o instituto teria como objetivos o bem-estar humano, a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento socioeconômico regional. A proposta foi apresentada em dezembro pelo reitor Paulo Burmann aos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Marionaldo Ferreira, secretário geral do Gabinete do Reitor, afirma que o projeto foi bem recebido pelo governo federal.
Outro desejo de Ano Novo da UFSM é colocar no ar uma emissora universitária em FM, o que permitirá operar com maior qualidade de som. A universidade já tem sua emissora AM, que seguirá funcionando. Conforme Ferreira, a rádio FM teria outro modelo de programação e ajudaria a divulgar as ações realizadas dentro da UFSM.
Para que o projeto avance serão necessários ao menos nove funcionários, que precisarão ser contratados por concurso público. Ferreira diz que montar o quadro de pessoal será um dos desafios que terão de ser enfrentados em 2016 junto ao governo federal. Das quatro maiores universidades federais do Estado (UFRGS, UFPel e Furg), a UFSM é a única que não tem uma rádio universitária em FM.
Há, ainda, outros projetos previstos para 2016 dentro da Federal de Santa Maria. São, por exemplo, a construção da Casa do Estudante Indígena e a UTI do Hospital Universitário. Devem ser concluídas ano que vem as obras do centro de convenção com 1,2 mil lugares e a Casa da Comunicação, que concentrará toda a equipe da TV, da rádio e da assessoria de imprensa da instituição.
Em relação diretamente ao ensino acadêmico, tanto a UFSM como o Centro Universitário Franciscano (Unifra) vão ampliar seus programas de pós-graduação. A Federal passará a fornecer no primeiro semestre um mestrado em agronegócio. O curso será ministrado no campus de Palmeira das Missões.
Já a Unifra passará a ofertar mestrado para formar profissionais na área da saúde. O curso de Ciências da Saúde e da Vida recebeu aval do Ministério da Educação no final de 2015.
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