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Retrospectiva 2015 - Perspectiva 2016

ALÔ, 2016! O setor público torna Santa Maria cidade especial, em que há verdadeiro “seguro” contra crises

Campus em Camobi: a UFSM é um dos maiores empregadores de Santa Maria
Campus em Camobi: a UFSM é um dos maiores empregadores de Santa Maria

Por MARCOS FONSECA (com foto de Reprodução)

Santa Maria é uma cidade com poucas indústrias de grande porte. Sua economia está centrada no setor de serviços, que responde por 74% do Produto Interno Bruto (PIB). A indústria, que é a segunda no ranking da geração de riqueza, fica com apenas 13% dessa fatia, segundo dados do IBGE Cidades.

No setor de serviços está o comércio, carro-chefe da economia e responsável por mais de 10 mil empregos. Além da grande quantidade de lojas de atacado e varejo, incluindo unidades de algumas das principais redes nacionais, o município é o único no interior do Estado onde funcionam dois hipermercados do grupo Walmart, por exemplo. É sinal de que o mercado consumidor santa-mariense é forte.

Mas como pode uma cidade de 273,4 mil habitantes, com poucas indústrias, ter tanta oferta de serviços? Para quem não conhece Santa Maria, a resposta fica ainda mais complexa ao deparar com o fato de a população ter uma das rendas per capita mais altas do país. O município está entre os 100 maiores onde sobra mais dinheiro no bolso das pessoas no final do mês. Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, da Organização das Nações Unidas (ONU), Santa Maria é o 64ª colocada na lista de 5,5 mil municípios.

A explicação está no perfil do mercado de trabalho. Com o segundo maior contingente de militares do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro, Santa Maria é uma das cidades com maior número de órgãos públicos do Estado. Os trabalhadores das três esferas estatais somam mais de 10 mil pessoas. Com salários, muitas vezes, acima da média do mercado, esses servidores formam um importante mercado consumidor a alimentar o setor de serviços local.

É por ter tantos órgãos públicos e depender menos da indústria que Santa Maria consegue ser mais resistente a crises econômicas. “Por mais que tenha crise, se não chegar ao salário do servidor, tudo bem”, afirma Diogo De Gregori, superintendente executivo da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (Adesm).

O elevado poder aquisitivo do santa-mariense representa um ótimo mercado para o setor de automóveis. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), o município concentra a sexta maior frota do Estado, com 145 mil veículos. Todo mês, milhões de reais são injetados na economia local, uma espécie de “seguro” contra crises.

A única possibilidade de a cidade sofrer um revés maior seria com o congelamento dos salários do serviço público, algo que não está nos planos ao menos da União. “Não há sinal de não elevação dos salários. Santa Maria deve ser uma cidades com menor impacto (com a crise econômica)”, anima-se Ewerton Falk, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

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