CPI DA KISS. Muito foi feito. E nada foi feito. Como se previa, desde que o governo assumiu a comissão
Foram vários depoimentos. Um, inclusive, repetido. Tudo desde o final da tarde de 25 de fevereiro, quando, num golpe (do jogo político, do jogo, do jogo) de mão cronológico, vamos dizer assim, a bancada aliada da prefeitura abortou a tentativa oposicionista e criou ela própria uma CPI para chamar de sua. E, claro, defender os interesses do governo.
De lá para cá, apenas as manifestações dos representantes da Associação dos Familiares das Vítimas proporcionaram momentos diferentes, na Comissão. E a despeito da vontade dos vereadores que a integram, acabaram conquistando espaços. Mas nada que comprometa o interesse governista, claro, que, não obstante o inevitável desgaste, está cumprindo o roteiro. E, apesar das tentativas da oposição, especialmente nos últimos dias, mantém-se impávida. Tudo está escrito. E assim será feito. Até o final.
Dito isto, vale ler a bastante interessante cronologia publicada na versão online e que, imagina o editor, também deve estar na versão escrita desta quarta-feira, do Diário de Santa Maria. O material tem a assinatura de Marcelo Martins. Acompanhe:
“A Cronologia da CPI da Kiss…
…- Em 22 de fevereiro, um dia após o fim das férias dos 21 vereadores, o parlamentar e líder da oposição, Werner Rempel (PPL), dá início à busca de assinaturas para viabilizar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar eventuais responsabilidades na tragédia da Kiss
– No dia 25 de fevereiro, a bancada do PSDB, que é da oposição, emite nota oficial em apoio à abertura de uma CPI. No mesmo dia, às 17h25min, a vereadora Sandra Rebelato (PP) se adiantou à oposição e apresentou a assinatura de 11 colegas da bancada governista para a CPI. No dia seguinte, dia 26, Werner Rempel protocolou o seu pedido de CPI às 9h42min, quando soube que a situação havia se adiantado. No entanto, foram os governistas que conseguiram emplacar sua CPI (o regimento interno da Casa prioriza a ordem de protocolo)
– Em 28 de fevereiro, os vereadores da bancada da oposição _ PPL, PT e PSDB _ decidiram não indicar vereadores e, por consequência, ficaram fora da CPI. Em 5 de março, são definidos os nomes da CPI: Maria de Lourdes Castro (PMDB), presidente; Tavores Fernandes (DEM), vice, e Sandra Rebelato (PP), relatora. A comissão dá início aos trabalhos no dia 7 de março…”
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