CongressoJudiciárioPolítica

CONGRESSO. Beira um terço do total, os deputados federais que têm algum tipo de encrenca no Supremo

Lista dos deputados investigados é encabeçada pelo presidente da Câmara, o pra lá notório Eduardo Cunha
Lista dos deputados investigados é encabeçada pelo presidente da Câmara, o pra lá notório Eduardo Cunha

Na última quinta-feira, este sítio publicou nota acerca dos ENCRNCADOS  deputados que compõem a comissão do impeachment (que, por sinal, ainda não foi formada e o processo está suspenso pelo STF). Eram cerca de um terço dos parlamentares em situação nada boa junto ao Supremo.

Pois bem, o portal Congresso em Foco publicou agora um leantamento mais amplo que aquele. Com base em pesquisa feita no próprio Supremo, descobre-se que, de julho a novembro, o total de deputados que respondem a acusações criminais no STF saltou de 130 para 148 – ou quase um terço do total. Vale conferir o material (que tem o contraponto de todos os deputados citados), na reportagem de Edson Sardinha e Gabriela Salcedo (texto) e Wilson Dias (foto), da Agência Brasil. A seguir:

Cresce o número de deputados acusados de crimes

O número de deputados suspeitos ou acusados formalmente de crimes cresceu 12% no Supremo Tribunal Federal (STF) em apenas quatro meses. Saltou de 130, em 1º de julho, para 148, em 19 de novembro. Ou seja, pelo menos dois em cada sete deputados respondem a inquérito (investigação preliminar que procede a abertura de processo) ou ação penal (processo que pode resultar em condenação) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco. Mas o número pode ser ainda maior, já que alguns ministros do Supremo mantêm em sigilo a existência de alguns inquéritos, impedindo que o cidadão tenha conhecimento das suspeitas que recaem sobre seus representantes no Parlamento. A lista dos delitos atribuídos aos parlamentares é extensa: crimes de responsabilidade, contra a Lei de Licitações, corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação de impostos, crimes eleitorais, ambientais, entre outros.

O total de investigados supera, por exemplo, a soma das duas maiores bancadas partidárias. Reunidos, PMDB e PT ocupam 126 cadeiras. O ranking das siglas com mais encrencados na Justiça é liderado pelo PP. Dos 41 deputados do Partido Progressista, 27 (66%) têm pendências criminais. Entre eles, 18 estão na mira da Operação Lava Jato, como o 1º vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA), e o líder Eduardo da Fonte (PE).

Dono da maior bancada da Casa, o PMDB tem o segundo maior número de deputados sob suspeita: 19 de seus 67 representantes respondem a inquérito ou ação penal no Supremo. Entre eles, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que pode se tornar réu caso os ministros aceitem a denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro feita pela Procuradoria-Geral da República a partir das investigações da Lava Jato. Na sequência, três partidos aparecem empatados com 13 investigados: o PR (que tem 34 representantes na Câmara), o PSDB (com 53 cadeiras) e o PT (que tem 59 deputados)…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI .

CONFIRA AQUI A LISTA DOS INVESTIGADOS E A POSIÇÃO DELES

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo