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ENTÃO, TÁ! Padilha, agora ex-ministro, diz que ele e Temer não farão parte de “conspiração” contra Dilma

Ex-ministro Eliseu Padilha diz que o PMDB está “dividido” em relação ao impeachment
Ex-ministro Eliseu Padilha diz que o PMDB está “dividido” em relação ao impeachment

Só se fala nisso. Isto é, que Michel Temer, sob o escudo da “divisão” do PMDB, não fala, nem se mexe. Mas adoraria ver Dilma Rousseff fora do poder, para que ele pudesse ser Presidente da República por 3 anos. Isso, claro, se ele não for junto, na hipótese de rejeição de contas pelo TSE e a consequente convocação de novas eleições.

Bueno, mas não é o que diz, garante e jura Eliseu Padilha, seu fiel escudeiro e que se mandou do ministério justamente nessa hora delicada. Mas, o que diz o político que é unha e carne com Temer? Aconpanhe, no material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Mariana Jungmann (texto) e Wilson Dias (foto). A seguir:

Padilha diz que ele e Temer não farão parte de “conspiração” contra Dilma

O ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha disse hoje (segunda, 6) que não participará de uma “conspiração” pelo impeachment e que “a chance é zero” de que ele e o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, participem de articulações para que o afastamento da presidenta da República aconteça.

“Quem conhece o presidente Michel Temer e me conhece sabe que conspiração não cabe no nosso vocabulário. Ele é um homem que é um democrata vocacionado à observância da Constituição e da Lei. Então ninguém espere de Michel e de mim golpe. Nós não seremos parceiros de golpe nenhum, nunca”, afirmou Padilha durante entrevista à imprensa para esclarecer os motivos que o levaram a protocolar, na última quinta-feira (3), a carta datada do dia 1º de dezembro, com o pedido de exoneração do cargo.

Peguntado se ambos pretendem trabalhar a favor da presidenta para que ela fique no cargo, Eliseu Padilha disse que o PMDB está “dividido” em relação ao impeachment e que Temer está “ouvindo a todos” e só irá se manifestar quando tiver uma posição partidária.

“O PMDB tem uma composição múltipla. Uma parte do partido apoia e é fiel ao governo de forma incondicional, uma parte é neutra e uma parte faz oposição. O presidente Michel Temer tem que ser tradutor dessa vontade do partido, sob pena de perder o controle do partido. E esse é o momento que faz que ele tenha a posição que ele tem de refletir, de colher opiniões, para depois poder expressar”, disse. 

De acordo com o ex-ministro, um dos motivos que o levaram a se afastar do cargo foi um “chamamento” do próprio Temer, para que cuide da articulação do partido, sendo interlocutor com os 27 diretórios regionais sobre o projeto para as eleições de 2016 e 2018…”

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