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CÂMARA. Esqueletos à espera dos vereadores, no início do ano legislativo. E ainda há a janela da traição

Plenário da Câmara de Vereadores tende a ficar bastante animado, neste ano (foto Arquivo)
Plenário da Câmara de Vereadores tende a ficar bastante animado, neste ano (foto Arquivo)

Recomeça nesta terça a atividade no parlamento municipal – depois de quase dois meses de recesso e duas reuniões da chamada Comissão Representativa. Segundo as normas regimentais, se trata de uma sessão especial, na verdade, com a manifestação do Chefe do Executivo. Que não haverá.  O prefeito Cezar Schirmer  comunicou à Câmara que não poderá comparecer. Ele tem o prazo de noventa dias para comparecer à sessão ordinária e realizar apresentação de relatório referente à situação de assuntos municipais. E tem se valido desse prazo, alias, nos últimos anos.

Com o prefeito ou sem, porém, os vereadores têm algumas questões importantes para resolver. E que podem ou não ser turbinadas pelo fato de ser ano eleitoral e cerca de dois terços dos edis estarem envolvidos como candidatos à reeleição ou à Prefeitura.

Há esqueletos à espera dos edis. Dois deles são os principais: a votação de incentivos à indústria KMW, que deve ser inaugurada em março, é um; o outro é a proposta de criação do pólo turístico da Vila Belga, via incentivos fiscais aos empreendimentos ligados ao setor e que estiverem interessados em se instalar naquela região histórica.

Há também, e isso deve mobilizar boa parte da comunidade, incluídos os familiares das vítimas da Kiss e empresários, a necessidade de adaptação do município à chamada Lei Kiss. Polêmica a caminho, ninguém duvida. Tanta que o editor desconfia que o parlamento decidirá manter tudo como está, pelo menos por enquanto. A desculpa inclusive está dada: o próprio Governo do Estado pode mandar à Assembleia proposta para mudança (flexibilizando ainda mais) na legislação.

Portanto, trabalho não faltará aos edis, para muito além de requerimentos e moções. E tudo isso, porém, deve se dar mesmo é a partir de abril. Por quê? Ora, até o final de março vigora a chamada “janela da traição”. Sim, qualquer edil poderá trocar de partido, conforme seu, digamos, ideário ou mesmo conveniência eleitoral, sem perigo de perder o mandato.

Resumo da ópera: dias animados vêm aí.

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