Pesquisa. Economia e os programas sociais são a base da elevada popularidade de Lula
É verdade que houve uma pequena redução nos quatro meses que decorreram do levantamente anterior. Mas os números são insofismáveis, na pesquisa divulgada nesta segunda-feira, pelo instituto Sensus, que realizou o trabalho encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes.
Nada menos que 71,2% dos 2 mil entrevistados em 136 municípios de todo o país, entre 8 e 12 de outubro, disseram aprovar o desempenho pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva à frente da Presidência da República. Em junho, eram 74%. A margem de erro, nas duas pesquisas, é de 6,3%.
Segundo Ricardo Guedes, diretor do Sensus, os fatores que se alinham para garantir a elevada popularidade lulista são os marcos econômicos em geral. Aí se incluem, especialmente, os itens que atingem sobretudo os setores de renda mais baixa: os programas sociais e a geração de empregos.
Resumindo: Lula continua muitissimamente bem avaliado nos setores menos aquinhoados da população. Mas, por conta de políticas outras, também tem um bom naco de apoio na classe média – descontados, é uma hipótese, os representantes do funcionalismo público federal.
Não cansarei o leitor com outros números. No entanto, preste atenção nas sugestões de leitura (logo abaixo) e terá todos eles, se desejar. A maioria, porém, largamente favoráveis ao governo. Mesmo que ligeiramente mais baixas, dentro da margem de erro, do que os ostentados no levantamento anterior, há quatro meses.
Não é por acaso, portanto, como desenvolverei em nota que publicarei a seguir, que Luiz Inácio Lula da Silva segue como o grande eleitor do seu sucessor. Aliás, do ponto de vista político-pessoal, o Presidente é o maior deles.
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem CNT/Sensus: avaliação do desempenho de Lula fica estável, de Maria Clara Cabral, do portal Terra.
Leia também a reportagem Aprovação a Lula passa de 64% para 61,2%, aponta CNT/Sensus, de Fabio Graner, da Agência Estado.
É interessante, também, conhecer a opinião de alguns analistas políticos. Entre eles, por exemplo, Ricardo Noblat (aqui) e Josias de Souza (aqui).
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