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A ESBÓRNIA. Na “janela da traição”, 70 deputados federais foram atrás de “lençóis políticos” diferentes

Por LUMA POLETTI e LEONEL ROCHA, com foto da Agência Brasil (arquivo), no portal especializado Congresso em Foco

No Congresso Nacional, ideologia não parece ser exatamente o critério na escolha dos partidos
No Congresso Nacional, ideologia não parece ser exatamente o critério na escolha dos partidos

Após 30 dias de janela partidária, pelo menos 70 deputados federais mudaram de legenda, demonstra levantamento feito pelo Congresso em Foco. Além de causar dúvidas quanto ao apego ideológico de muitos parlamentares em relação a partidos, o rearranjo alterou o peso das bancadas na Câmara. Exemplo disso é o Partido Republicano, principal favorecido pelo troca-troca partidário. Eleito com 34 parlamentares, o PR hoje soma 40 representantes e se estabelece como a quarta maior bancada da Casa, lugar que era ocupado pelo PSD logo após as últimas eleições.

O PR conquistou dez novos integrantes durante o período da janela partidária, criada pela Emenda Constitucional 91. Por outro lado, perdeu três deputados: Marcos Soares (RJ) e Francisco Floriano (RJ) foram para o DEM e Lincoln Portela (MG) migrou para o PRB.

Presidido pelo deputado Alfredo Nascimento (AM), em outubro o partido completará dez anos. Em 2011, a sigla ganhou visibilidade com as atividades de seu então secretário-geral, Valdemar Costa Neto (SP), condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção do mensalão. Além de Valdemar Costa Neto, que hoje cumpre a pena em prisão domiciliar, outros colegas de partido também foram condenados por envolvimento no escândalo: Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (partido que se uniu ao Prona e deu origem ao PR),  e o ex-deputado Carlos Alberto Rodrigues (RJ).

Quantitativamente, a janela partidária não provocou grandes mudanças no quadro do partido da presidente Dilma. No entanto, a única perda registrada foi significativa. Odorico Monteiro (CE) deixou o PT e migrou para o Pros. O deputado ficou conhecido por seu envolvimento com a implantação do programa Mais Médicos, quando foi secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2014.

Mas a legenda vinha perdendo deputados aos poucos. Logo após as eleições de 2014, o PT tinha a maior bancada na Câmara, com 68 deputados. Hoje, são 59. O maior partido passou a ser o PMDB, que em 2014 elegeu 66 deputados e agora conta com 65.

O terceiro lugar no ranking das maiores bancadas da Câmara é dividido pelo PP e PSDB, ambos com 48 deputados. No início da atual legislatura, em fevereiro de 2015, o PP tinha 38 representantes no Congresso, enquanto o PSDB possuía 54, demonstrando que a principal agremiação oposicionista também encolheu…

…O período da janela partidária mostrou a vocação de “partido-trampolim” do Partido da Mulher Brasileira, que teve o registro aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro de 2015. Com oferta de acesso a recursos do fundo partidário, espaço no horário partidário e comando de diretórios locais, o PMB chegou a ter 21 representantes na Câmara, quatro vezes mais parlamentares do que a Rede Sustentabilidade, criada por Marina Silva…”

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