ELEIÇÕES. Aos poucos, se forma (e se consolida) a maior aliança de oposição, no pleito para a Prefeitura
O interessante é que, na prática, apenas um dos partidos do grupo que se está a formar é, de fato, oposição. No caso, o PSDB de Jorge Pozzobom. As outras três agremiações têm um pé na Prefeitura. No caso de uma delas, o PP, inclusive, os dois pés, pois conta com um punhado de secretarias, cargos de confiança e o próprio vice-prefeito, José Farret.
Vai daí que, embora se colocando na oposição, o discurso pode chegar prejudicado. Mas não há dúvida sobre duas coisas. Uma é que a coligação que organiza (nos bastidores, claro, pois ainda não é hora de reuniões públicas para tratar do tema) e chega forte à disputa. E outra, a antecedê-la, é que depende do que for definido pelo judiciário na quarta-feira.
Sim, vai por água abaixo qualquer tentativa de acordo, se Farret for liberado para concorrer. Aí, volta tudo à estaca zero. Mas, se o script desenhado for colocado em prática, tucanos (com Pozzobom) liderarão o grupo que terá o PP (com o vice), DEM e Solidariedade.
Com bom tempo de rádio e televisão e militância disponível, pode ser a maior aliança de oposição (pelo cabeça da chapa, bem entendido) a disputar o pleito de 2016.
O outro oposicionista que deve vir forte é o PT de Valdeci Oliveira. Mas não há informações sobre aliança, ainda, além da provável presença do PC do B e, quem sabe, outras siglas menores, alinhadas politicamente ao governo federal.
Pelo menos é isso, por enquanto. Afinal, a política, como disse aquele político famoso, é igual a nuvem: uma hora está aqui, noutra ali. Então…
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